30. Ainda sou virgem

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__Tenho que te contar uma coisa.

__É muito sério?

__Depende do modo como você vai lidar com isso.

__Pode falar Yo, você pode confiar em mim.

__Eu ainda sou virgem... Nunca me aproximei de uma forma mais íntima de alguém antes, eu não sei como fazer isso.

Seu rosto mudou para uma cor rosada e ela desviava o olhar para não mirar Fayeda nos olhos. Fayeda estava boquiaberta, um misto de surpresa e culpa por ter apalpado Yokel daquela forma lasciva a poucos minutos antes.

Yokel era só uma menina, ela tinha 21 anos e nunca tinha experimentado o amor físico. Agora ela entendia por que Yokel não havia tomado a iniciativa entre elas.

__Você está me dizendo que eu estive próxima de tirar sua inocência de qualquer jeito? Não me passou pela cabeça que você fosse... então você é uma menina ainda. Não posso estragar esse momento.

__Como assim estragar?

__Não posso te tocar, sua primeira vez não deve ser comigo.

__Como não? Vai me obrigar a dormir com um desconhecido primeiro, depois a gente resolve, é isso?

__Você é nova de tudo, não tem experiência, nunca passou por essa parte. E você nem sequer experimentou estar com um homem antes para ter certeza se não gosta e se é a mim mesmo que quer.

__Eu quero muito que seja com você.

Nesse momento eu me senti excitada, um calor percorria meu corpo e amolecia minhas pernas. Yokel era uma menina inocente, mas me olhava com um olhar malicioso. Imaginei por um momento nós duas fazendo amor, sua primeira vez deveria ser uma inesquecível noite de amor. Seria um sonho, eu a queria muito e estava disposta a provar do meu amor por ela, e ela me daria algo valioso, seria minha de corpo e alma.

__Depois não tem mais volta.

__Não quero voltar. Não quero me deitar com alguém só para me divertir, quero que seja com quem eu amo, e eu encontrei essa pessoa. Você é a minha querida.

__Prometo que serei cuidadosa, quero que seja incrível para você.

Fay me deu outro beijo, me beijou lentamente de uma forma tão doce, ela queria e eu também. Me abraçou, manteve sua mão na minha cintura me puxando e outra nos meus cabelos me acariciando, quase a fiz deitar no sofá, eu estava queimando de desejo, era insuportável parar agora.

Me senti sem ar e ruborizada. Retribui o carinho e ouvi ela sussurrar algumas coisas no meu ouvido, que eu não conseguia entender, só entendi quando ela parou e me olhou nos olhos. Disse que estávamos quase fazendo aquilo de novo. Então nos afastamos com muito sacrifício.

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