Prólogo

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Yeah, she's always down for the ride

Ela sempre está pronta para a aventura

Swear she might kill me

Juro que ela pode me matar

But at least I'll die with a smile

Mas pelo menos morrerei com um sorriso

Never been so free

Nunca me senti tão livre

As when I have her by my side

Como quando a tenho ao meu lado

She's gonna be the death of me

Ela vai ser a minha morte

Carregar arrependimentos não é um costume que eu sou adepto, embora hoje possa ser uma exceção pelo curso dos eventos que a noite vem me proporcionando. E isso é perigoso.

Ser educado tem um preço bem alto muitas vezes. Aqui não é o bar em que nos vimos pela primeira vez. É a droga da casa dos pais dela, a casa do meu maior investidor, no dia do seu aniversário de casamento.

Odeio esse tipo de coisa na mesma medida que gosto de segredos. E ela sabe disso. Cada inclinação, toque em outros caras me olhando sutilmente, sorrisos e movimentos de quadril, não são provocações. São convites tentadores que não tenho vontade de recusar.

Infelizmente, fazer o que quero no meio do jardim bem cuidado não é uma opção. Seria lindo de ver, mas uma dor de cabeça gigantesca depois. Por isso me retiro, entro na casa como se fosse minha, afinal, conheço cada canto muito bem.

Subo as escadas, caminho devagar deixando meu copo com vodca no aparador. Ando enquanto involuntariamente sorrio lembrando como descobri sobre a textura do tapete caro naquela madrugada gelada.

Empurro a porta deixando um pouco aberta quando passo por ela. É a única destrancada e torna mais fácil ouvir os saltos vindo na minha direção, além de não deixar minha garota burrinha se perder na própria casa.

Então espero o perfume feminino inundar o quarto e o clique da porta soar as minhas costas...

         - Mas Alex, eu...

         - Foi uma pergunta retórica, amorzinho. Aqui sou eu quem dito as regras, você concorda ou vai embora.

         - Eu sei.

         - Então me fala, por que caralhos ainda insiste em querer fingir que pode me desafiar com esses seus joguinhos? Essa não foi retórica, quero te ouvir bem alto e claro.

          - Acho divertido. Bem excitante, pra falar a verdade.

Isso é loucura; invadir a casa e trazer a filha do anfitrião pro quarto do pai dela é quase uma sentença de morte. Por sorte, escapar da morte é meu segundo passatempo favorito. O primeiro? Foder a buceta da Lucy até explodir em um orgasmo, e é exatamente isso que eu vou fazer agora.

          - Doce e inocente Lucy, já te disseram o quão bonita você é? Uma pena ninguém saber que seu lado mais bonito é com a minha porra deslizando pelo seu rosto até pingar no chão pra você lamber depois. Talvez eu deixe todos aqueles convidados lá embaixo descobrirem isso hoje.

AlexOnde histórias criam vida. Descubra agora