Capítulo 4

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How can such an innocent woman have

Como uma mulher tão inocente pode ter

Such dangerous hands?

Mãos tão perigosas?

Se houvesse uma lista de coisas em que sou bom, todas as palavras seriam derivadas de "decisões" porque eu sou extremamente bom e competente se tratando de escolhas. Quando mais difíceis, mais confortável eu me sinto em lidar com elas. 

É por isso que minha empresa funciona bem e se expande rápido. É por esse motivo que me pedem conselhos com frequência. E foi por esse mesmo motivo que agora eu posso olhar a bunda gostosa de Lucy aqui e agora.

Não poderia recusar um favor ao meu bom e velho amigo quando o pai dela veio me pedir que conseguisse uma vaga aqui, já que Lucy queria provar que era competente ao invés de filhinha do papai. Eu não negaria essa alegria pro meu pau, temos um histórico de amizade fiel que eu não quero romper, tanto é que me obriguei a ser simpático quando o velho suado sentou na minha frente e falou sem parar achando que me convenceria com histórias.

Mal sabe ele que a bucetinha da filha tesuda que ele fez é tudo que eu preciso pra ser convencido. E eu não vou contar e estragar esse segredo.

Talvez minha secretária abra a boca e me dedure. Pelo menos é o que eu acho enquanto sinto os olhos dela queimando minhas costas em julgamento. O que posso fazer? Lucy concentrada me dá uma visão e tanto e eu gosto demais disso pra me mover da porta pra entrar no escritório. 

Seria o início de uma manhã incrível se eu não tivesse visto que a filha da puta ao invés de colocar contratos e planilhas na minha mesa, decidiu mexer em tudo no que ela denominaria organização. 

Fecho a porta atrás da minhas costas sem querer dar mais um entretenimento pra fofocarem nos intervalos pra tomar café. Fico mudo calculando  o que fazer com a mocinha atrevida visivelmente orgulhosa pelo trabalho de mexer na minha mesa. 

Quando eu sento na cadeira, apoio os cotovelos na mesa juntando as mãos ao mesmo tempo que a vejo dar um passo para trás juntando as mãos na frente das coxas e me dando um sorriso radiante. Conheço homens que ficariam duros só com essa visão de esposinha submissa. Eu tenho vontade de virar a mesa. 

- Geralmente eu não sou comunicativo de manhã, mas...

Empurro a cadeira de rodinhas me afastando um pouco da mesa e a chamo com os dedos. Sou recompensado por uma versão contente que vem até mim quase correndo e dando pulinhos. Segurando o pulso que ela mantém pulseiras douradas, trago Lucy pra se encaixar entre a mesa e eu, deixando meu joelho encaixado entre as pernas dela.

Virando os dedos, toco a parte traseira da coxa macia que eu sei bem o quão cheirosa fica quando ela mela tudo de porra quando se excita. Foi inevitável não sorrir nasalmente vendo a pele se arrepiar conforme desço devagar até perto da dobra do joelho.

- Tenho uma pergunta pra te fazer, querida. Pronta? Quando você usa uma parte do seu dia fora da minha vista pra ficar bancando a útil pro gerente da empresa, organizando o que ele bagunça de propósito  pra te manter dia após dia na sala dele, querendo te foder e sem saber como, é desse jeito que ele te pede pra manter as coisas arrumadas?

Ela me olha por cima do ombro antes dos meus olhos focarem no rosto espantado dela.

- Ele não quer transar comigo, Alex! Somos gentis um com o outro. Só isso.

Me recosto melhor na cadeira pra assistir mais confortável a mente bobinha dela trabalhando pra se autoconvencer que não tem segundas intensões na interação daquele corno com ela e qualquer coisa que se move de calcinha por aí, desde que não seja a esposa dele. 

AlexOnde histórias criam vida. Descubra agora