Em um mundo devastado pelo Fulgor, Kate e Minho, enfrentam desafios mortais e traições enquanto lutam contra o CRUEL. Durante essa jornada, eles desenvolvem uma amizade profunda que se transforma em um amor inesperado. Juntos, descobrem que sua liga...
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Kate estava flutuando em um vasto oceano de luzes e sons, um lugar onde a tecnologia parecia se misturar com a própria essência da realidade. Telas ao seu redor, exibindo dados e imagens que ela não conseguia compreender. As paredes eram feitas de vidro e metal, pulsando com uma energia estranha e quase viva.
De repente, ela sentiu um frio intenso na pele. Antes que pudesse reagir, braços surgiram das sombras, segurando-a firmemente. Kate tentou lutar, mas seus movimentos eram lentos, como se estivesse embaixo d'água.
Os braços a arrastaram para um tanque de vidro cheio de um líquido brilhante. As luzes ao redor piscavam em um ritmo frenético enquanto a agência "CRUEL" observava de uma sala de controle. Kate sentiu o pânico crescer dentro de si. O líquido subia rapidamente, cobrindo seus pés, suas pernas, seu torso, até que ela estivesse completamente submersa.
Ela bateu nas paredes de vidro, tentando gritar, mas nenhum som saía de sua boca. O desespero tomou conta enquanto ela tentava desesperadamente encontrar uma saída. O mundo ao seu redor começou a escurecer, e a sensação de sufocamento aumentava.
De repente, Kate acordou com um grito preso na garganta, sentada em sua cama, ofegante. Suas mãos tremiam, e ela sentia o coração batendo acelerado no peito. A realidade ao seu redor era nova e familiar, mas a sensação do sonho ainda pairava sobre ela, como um espectro.
A garota senta em sua cama com a mão de apoio à cabeça, tenta freneticamente controlar sua rápida e descontrolada respiração, mas sua atenção é tomada por uma voz conhecida.
- Kate? outro pesadelo?- era possível ver o rosto de Teresa da beliche de cima.
O quarto estava em silêncio, exceto pelo som abafado de uma respiração acelerada.Teresa se mexeu, alarmada pelo barulho. Vendo a expressão assustada de Kate, Teresa desceu rapidamente da cama e se sentou ao lado dela, colocando uma mão reconfortante em seu ombro.
- Está tudo bem, Kate - sussurrou Teresa, sua voz suave e cheia de preocupação.- Foi só um sonho. Estou aqui com você.
Logo a garota tentou controlar a respiração, sentindo-se grata pela presença tranquilizadora de sua amiga.
A estação de acolhimento era imensa, uma estrutura metálica que parecia se estender infinitamente em todas as direções. Havia centenas de pessoas ali, todas exaustas e com os olhos cheios de esperança e medo. Eles haviam conseguido escapar do labirinto, mas a jornada estava longe de terminar.
As luzes fluorescentes lançavam um brilho frio sobre o ambiente, equipes de socorristas e voluntários estavam por toda parte, oferecendo mantas, comida e cuidados médicos. Kate viu que adultos se sentavam em silêncio, processando a recente fuga e o novo ambiente.
Kate sentiu um toque leve em seu braço e virou-se para ver Thomas, seu olhar tão cansado quanto o dela.
- Kate, precisamos conversar - disse ele, sua voz baixa. Kate assentiu, sentindo o peso da fadiga nas pernas. - chame a Teresa após o almoço para o nosso quarto. Kate apenas assentiu como resposta.
