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Faziam alguns dias que a república feminina onde você morava vinha sendo incomodada por ligações de um homem. A princípio, vocês acharam que eram apenas os garotos da República masculina fazendo uma pegadinha, mas ao perguntarem a eles, eles disseram que não, que não eram eles. Para confirmar a veracidade, eles mostraram que o telefone da casa estava quebrado.
Aquelas ligações eram muito bizarras, até mesmo pervertidas. Nas primeiras ligações, um homem começava a falar coisas sem nexo para depois fazer insinuações sexuais. Com o decorrer dos dias, as ligações foram mudando para gritos e berros. As únicas coisas que conseguiam entender eram os nomes Billy e Agnes. E vocês não sabiam quem eram essas duas pessoas. As garotas da República já haviam ido à delegacia de polícia para reclamar dessas perturbações, mas era inútil já que a polícia não conseguia rastrear de onde os telefonemas vinham.
As ligações continuaram por dias, e ninguém mais estava suportando ouvir aqueles gritos e berros, mas algo mudou. As ligações começaram a ser direcionados à uma garota em especial.
Essa garota era justamente, você.
[...]
Você estava sozinha na república. A dona da casa havia ido visitar um parente, e as outras garotas haviam saído para verem seus namorados. Estava sentada no sofá, comendo pipoca enquanto assistia um filme do Drácula. Você gostava do livro e de alguns filmes do Drácula. Seus filmes favoritos com o vampiro eram o original com o Béla Lugosi e o filme de 1958 com o Christopher Lee.
Havia começado à maratonar os dois filmes algumas horas atrás, e agora estava no finalzinho do filme com o Christopher Lee. Assistia a cena do Drácula sendo derrotado por Van Helsing e sentia um certo descontentamento ao ver o vampiro sendo derrotado. Sempre quis que ele matasse Van Helsing, já que nunca foi com a cara daquele personagem.
Repentinamente, você ouviu o telefone da casa tocar, o que tirou sua atenção do filme. Se levantou sem muita vontade para atender aquela ligação, já que achava que era apenas a dona da casa ligando para saber se tudo estava bem.
Você atendeu o telefone, achando que ou era a dona da casa ou alguma das garotas.
-Alô?
Silêncio...
-Alô? Quem é?
-...Sou eu...
Você percebeu que era um homem, e já sabia quem era.
-Billy? O que você está fazendo?
-...Eu que pergunto... O que VOCÊ está fazendo?...