Em uma manhã nublada, Park Jimin, um grande modelo de passarela é declarado como desaparecido pelo seu próprio agente, causando uma grande confusão internacional.
Jeon Jungkook, um cantor independente, não esperava que seu caminho se cruzasse com se...
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Jimin petrificou nos braços do moreno tatuado, sua respiração ia se tornando irregular conforme o tempo passava, seus olhos estavam lacrimejando mais que o normal e sua garganta doía. Quando viu já estava chorando piedosamente no peito alheio, deixando marcas de seus traumas nas vestes de um estranho.
— Pode chorar, vai te fazer bem... — O outro passava as mãos nos fios loiros e dava tapinhas de leve em suas costas — Eu não estou aqui julgando você, pode fazer ou falar o que quiser — Era estranho ter o garoto que antes xingava até sua décima geração em seus braços de uma maneira tão vulnerável, guardaria todos os xingos e perturbações pra um outro momento.
Não poderia sentir mais compaixão por alguém.
— Desculpa, eu não queria te sobrecarregar com isso, desculpa mesmo — Jimin empurrou o peito do moreno e se virou de costas — Só estava preso, eu apenas... precisava falar. Não quero ninguém com pena de mim, pode voltar pro seu apartamento, obrigado por tudo.
Jungkook franziu o cenho.
— Qual parte de que eu não ligo de você contar isso pra mim você não entendeu? Pode falar, eu estou ouvindo — Jeon se aproximou — Eu não estou com pena, só estou imaginando como foi cansativo passar por tudo isso, não quero ser mais um idiota pra lista.
Jimin deu a volta e encarou o moreno no fundo de seus olhos, tentando enxergar alguma mentira.
— Nunca perguntei seu nome — Se deu conta.
Jungkook tinha grandes olhos de amora, eles brilhavam as vezes e seus dentes maiores pareciam de coelhos, o loiro se perdeu por alguns segundos antes de voltar a realidade.
— Park Jimin, Sua ex namorada é uma puta.
— Jeon Jungkook, Seu ex namorado é um canalha.
Os dois riram.
Estavam na merda.
Jimin limpou os resquícios de lágrima da bochecha e fungou, estava um pouco envergonhado de ter decaído na frente de seu vizinho, como o encararia pelos próximos dias.
— Porque faz tanto barulho de madrugada? — Estava realmente curioso.
— Tenho pesadelos frequentes, tomo remédios pra dormir mas quando os esqueço isso acontece, ou seja, quase sempre — Foi até seu sofá e sentou-se meio desconcertado — Estava negando pra te ver ficando com mais raiva, você fica bonito quando suas linhas de expressão se destacam.
— É um charme, eu sei — Respondeu convencido, seguiu o loiro e sentou ao seu lado.
— Convencido — Resmungou — E você? Qual é esse barulho que você fez? Já o ouvi antes.
