Capítulo 4

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1 mês após a cirurgia

Maraisa estava se recuperando, já tinha voltado para a escola, Fernando levava e buscava ela e a irmã, pois a mesma não podia fazer esforço.

- Amor, sábado vai ser o almoço lá na fazenda, eu vou te buscar antes, ai a gente passa um tempo junto e...

Fernando para de falar, quando Maraisa pergunta nervosa:

- Quem vai nesse almoço?

- Uai, nossa família amor..

Maiara que vinha sentada atrás pergunta:

- Imã que cê tem? Toda vez que a gente fala em almoçar com a família, você pede quem vai vir? Quer falar o que está acontecendo?

Nesse tempo eles já haviam chegado em frente a casa das meninas.

- Eita, não é nada, só pedi, não posso, me errem!!!

- Calma meu amor, não precisa ficar nervosa, sua irmã, só fez uma pergunta.

Maraisa nada fala, abre a porta da caminhonete e desce rapidamente, mas ao fazer isso, ela acaba sentindo dor.

Fernando desce correndo e vai ajudar a amada.

- Amor, porque cê desceu assim, cê sabe que não pode se movimentar assim.

Maraisa nada responde, simplesmente abraça o amado e chora.

- Me desculpa... só tô cansada...

Maiara se aproxima da irmã, pega a sua mochila e diz:

- Vem metade, hoje eu vou cuidar de você, hoje seremos somente eu e você.

Fernando carrega Maraisa para o quarto dela e da irmã e acomoda ela na cama e diz:

- Amor, eu preciso ir, porque tenho que abrir a loja, mas vou fazer de tudo para sair mais cedo e vir aqui te ver, se cuida e qualquer coisa me liga.

- Muito obrigado, amor... e me desculpa...

- Hey fica tranquila, outro dia a gente conversa, vai ficar tudo bem, vou pedir pra Mai trazer o almoço aqui no quarto... tem lasanha, a sua preferida...

- Tá bom... mas como você sabe que tem lasanha?

- Eu fiz ontem a noite, e trouxe pra cá, vocês ainda estavam dormindo quando eu deixei com a sua mãe.

- Ai, amor, muito obrigado, te amo.

- Te amo, vida.. e descansa.

Fernando dá um beijo em Maraisa e desce em direção a cozinha, onde já encontra a Mai arrumando as coisas e diz:

- Mai, ela vai ficar lá em cima, qualquer coisa me liga tá?!

- Muito obrigado Fer.. po deixar qualquer coisa eu ligo...

Fernando ia saindo, quando a Mai pergunta:

- Cê não achou estranho a reação dela com essa história de reunir a família, eu não sei do que tanto ela tem medo... toda vez que tocamos nesse assunto, ela reage assim...

- Sim, eu percebi, vamos acompanhar, tentar conversar com ela e descobrir, o que tanto ela teme.

- Vamos, sim... a gente vê que ela sofre.

- Mai, fica tranquila, vamos ajudá-la, não fica assim... eu preciso ir agora, mas a gente vai conversando, e se não conseguimos descobrir algo de concreto, sentamos e chamamos ela para uma conversa séria.

- Combinado, tchau cunhado, até mais tarde.

Fernando deixa um beijo na testa da cunhada e sai.

Quarto das meninas

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