Capítulo 6

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No dia seguinte Maiara acordou cedo, Maraisa levantou também e se despediu dos pais e dos irmãos.

- Filha qualquer coisa liga, e não aprontem nada, não vão inventar de ir na casa da árvore, cê não pode fazer esforço.

- Não mãe, pode ficar tranquilo, o Fer vai ficar comigo e qualquer coisa tem a tia Salvina.

- Eu sei meu amor, se cuidem.

- Isso aí filha, eu tô de olho, nada de ficar trancada em casa com o Macó.

- Não, pode ficar tranquilo pai, vou deixar a porta aberta.

Marco lança um olhar para a filha que diz:

- Eita, pai. É brincadeira, fica tranquilo.

Maiara se aproxima da irmã e diz:

- Irmã, aproveita para namorar bastante, se precisar de camisinha, na minha gaveta te, pod....

- Maiara Carla, que história é essa? Cê não é mais virgem? (pede Maraisa com tom de voz baixo)

- Calma irmã, claro que sou, ao menos ainda, mas eu e o Luiz já perto muitas vezes, então é melhor prevenir, né?!

Maraisa encara a irmã e fala:

- Cê é doida, só pode, eu não vou perder tão cedo, dizem que dói, não quero nem pensar.

- Ai irmã, tudo que é bom, dói?!

- Maiara do céu, vai que eles estão te esperando.

Maiara entra no carro, enquanto Maraisa volta para dentro do carro.

20 min depois

Fernando vai até a casa de Maraisa.

- Poxa, achei que cê tinha desistido de mim.

- Que isso amor, estava arrumando as coisas para a gente passar na casa da árvore.

- Hahaha...

- Que cê tá rindo, amor?

- A mãe me dizendo, antes de sair de casa: "Não vai na casa da árvore."

- Eita, porra, cê quer, a gente pode ficar por aqui.

- Não... nem pensar, eu amo aquele lugar.

- Então vamos logo pra lá, já levei ontem algumas coisas, só preciso levar as coisas que busquei hoje pela manhã.

- Já tô amando, nossa casa na árvore, não é nada convencional, né?

- Verdade, nossa casa na árvore é completa... kkkk

 - Por isso, que amo aquele lugar, tem banheiro, luz, internet, para a felicidade da Maiara, cozinha

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- Por isso, que amo aquele lugar, tem banheiro, luz, internet, para a felicidade da Maiara, cozinha...

- Poderíamos morar lá, sem problema.

Eles pegam tudo e vão em direção a casa da árvore, ao chegar lá Fernando carrega Maraisa escada acima para a mesma não forçar demais.

Após chegarem lá eles ficam conversando e pelas 11h, começam a organizar o almoço, ambos gostavam de cozinhar.

Era final do dia, quando Fernando havia ido até na casa de Maraisa buscar seu violão e Maraisa aproveitava para ajeitar a sala, depois deles terem assistido a um filme, ela estava colocando as coisas no lugar. Ela puxou a manta a manta do sofá e escutou o barulho de algo caindo, ela precisou dar a volta para trás do sofá e bem no canto, no chão, ela viu um caderno, mas ao juntar o mesmo, ela reconheceu que era o seu diário, Maraisa se escora na parede e vai se abaixando, se sentando no chão e começando a chorar.

Fernando voltava calmamente e nem imaginava a tempestade que estava por começar.

10 min depois

Fernando entra na casa, não encontra Maraisa e logo começa a chamar pela mesma:

- Amor, cê tá no banheiro? Vida?

Ele dá alguns passos e encontra Maraisa chorando encolhida atrás do sofá, ele se aproxima dela e pede:

- Maraisa, cê tá com dor?

Como Maraisa nada responde, Fernando já começa a se desesperar.

- Meu amor, fala comigo, por favor...

- Quem te deu?

- Me deu, o que? Não estou te entendendo?

Maraisa nada fala, somente mostra o diário a Fernando.

- Isa, eu posso explicar..

- Fernando, só me diz, como você conseguiu?

Fernando respira fundo, senta ao lado de Maraisa e responde:

- A Maiara, ela estava estranhando o seu comportamento, ai ela me chegou ontem com esse diário, eu não queria ler, mas ela me falou, que tudo estava esclarecido nele, ai eu li, me perdoa.

- Ela não tinha o direito, de fazer isso, vocês não tinham...

- Meu amor, olha pra mim... Você contaria algo pra nós? Toda vez que tocávamos no assunto, você fugia, conversaríamos com você, no próximo fim de semana, pois estaremos sozinhos... Posso te ajudar a sentar no sofá, para você não ficar muito nesse chão?

Pode, por favor... minhas costas já estão doendo.

Fernando ergue Maraisa, e a coloca no sofá, ele ficou fazendo cafuné na mesma, enquanto Maraisa ainda tinha nas mãos o diário.

- Fer...

- Fala Vida..

- Eu não quero falar agora sobre isso...

- Não precisa, só saiba que estamos aqui, tá?!

- Sim... e cê me leva pra casa, quer ir para o meu quarto.

- Levo amor, mas cê vai fica lá sozinha?

- Por que? Cê não vai ficar lá comigo?

- Achei que você, não queria minha companhia.

- Não amor, só quero ir para casa, porque quero me deitar quietinha, mas da sua companhia, eu não abro mão.

- Que bom, já estava ficando com medo.. vamos que depois eu busco o violão.

- Amor, eu consigo ir andando, fica tranquilo.

- Tem certeza?

- Tenho...

Assim, ambos voltam para casa, Maraisa mais calada que o normal e Fernando já não mais tão preocupado, o único temor dele era por Maiara, porque a mesma estava encrencada, ele tinha certeza disso.

Eles passam o restante do dia namorando, e Fernando a todo o tempo mimando a mesma.

Continua...

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