034| chapter thirty four

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PATRICK SANTANA POV'S

Já haviam se passado dois meses desde que a Kaká entrou em coma

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Já haviam se passado dois meses desde que a Kaká entrou em coma. Estive ao lado dela todos os dias, sem faltar um único. Sentado ao lado da sua cama no hospital, segurando sua mão, eu me perguntava se ela podia me ouvir. Se ela sabia que eu estava ali, torcendo por sua recuperação.

Eu a apoiei durante todo esse tempo, mesmo carregando uma culpa enorme no meu coração. Fiz coisas das quais me arrependo profundamente. Fui manipulado e acabei traindo sua confiança, traindo o amor que ela me deu. Tudo começou como uma aposta cruel, namorar a Kaká era um jogo para os outros, mas não para mim. Eu fui me apaixonando de verdade, me deixando envolver por sua bondade, sua doçura e seu sorriso que sempre iluminava meus dias.

Quando ela descobriu a verdade, vi a dor nos olhos dela. A mesma dor que agora sinto ao vê-la assim, imóvel, sem poder retribuir o meu toque ou as minhas palavras de arrependimento. Eu daria qualquer coisa para voltar no tempo e desfazer todo o mal que causei.

O hospital se tornou meu segundo lar, e cada dia que passo ao lado dela, rezo para que ela acorde. Quero poder olhar nos olhos dela novamente e dizer que sinto muito, que tudo o que aconteceu foi um erro, um erro que eu pagaria mil vezes se fosse preciso. O que mais quero é uma chance de provar que meu amor por ela é verdadeiro, que sou capaz de mudar e de ser a pessoa que ela merece.

Esses dois meses me ensinaram mais sobre o amor e o arrependimento do que qualquer outro momento da minha vida. Estou aqui, Kaká, e estarei até o fim. Espero que um dia você possa me perdoar e que possamos reconstruir tudo o que foi destruído. Eu te amo, mais do que palavras podem expressar, e vou esperar por você, sempre.

NARRADORA POV'S

Todos os amigos e familiares de Karen estavam reunidos no quarto dela, pois o médico disse que tinha uma notícia para dar a eles.

Médico: Que bom que estão todos aqui - o médico fala entrando na sala.

Médico: Bom, a Karen não vem reagindo muito bem aos tratamentos. Tentamos fazer o nosso melhor para que ela acordasse. Mas já passou o tempo necessário, então vamos desligar os aparelhos.

Lívia, Julieta, Téo, Kevin, Telma, Rosalina, Alex, Romeu e Patrick estavam visivelmente abalados. A notícia caiu como uma bomba no coração de cada um, mas em Patrick, a dor era insuportável. Ele sentia como se o chão tivesse sido arrancado debaixo de seus pés.

Patrick: Por favor, doutor, tem que haver outra maneira... - ele implorou, a voz embargada pelo desespero.

Médico: Fizemos tudo o que podíamos. Sei que é difícil, mas às vezes, a melhor coisa a fazer é deixar a pessoa partir em paz.

Telma: Isso não pode estar acontecendo... - ela chorou, abraçando Julieta, que também derramava lágrimas silenciosas.

Kevin: Nós não podemos desistir dela - ele disse, a raiva e a tristeza misturando-se em sua voz.

Me apaixonei por um idiota - Katrick Onde histórias criam vida. Descubra agora