044| chapter forty four

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PATRICK SANTANA POV'S

Depois do cec, voltei pra casa com a mente cheia de tudo que tinha acontecido

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Depois do cec, voltei pra casa com a mente cheia de tudo que tinha acontecido. O jeito como Karen tinha me tratado, as palavras que ela jogou na minha cara, tudo isso ficava girando na minha cabeça. Parecia que, quanto mais eu tentava me afastar, mais a presença dela me atormentava.

Passei o resto da tarde sem conseguir me concentrar em nada, até que o cansaço acabou vencendo e eu adormeci no sofá. Quando acordei, já era noite, e minha mãe estava na cozinha fazendo o jantar. O cheiro de comida preencheu o apartamento, mas eu ainda não estava com fome.

Patrick: Mãe, vou dar uma volta. Preciso de um tempo pra pensar.

Raquel: Tudo bem, filho. Só não demora muito, tá? Ah, daqui a pouco a mamãe vai trabalhar, e eu n vou dormir hj em casa

Patrick: Ok

Assenti, peguei o casaco e saí. Precisava espairecer, então fui andando até o parque perto de casa. O ar fresco da noite era bem-vindo, mas mesmo assim, os pensamentos sobre Karen e tudo o que estava acontecendo não saíam da minha cabeça.

Enquanto caminhava, lembrei das palavras do Hélio sobre foco. Eu estava longe de estar focado, mas sabia que precisava fazer algo a respeito. Talvez ignorar todos eles não fosse a solução. Talvez...

Me sentei em um banco e coloquei o fone de ouvido, tentando deixar a música me distrair, mas de repente meu celular vibrou. Uma mensagem da Vitória.

Mensagem on

Vick✨: Ei, tá tudo bem? Vi que você estava mais pra baixo hoje. Quer conversar?

Patrick: Acho que só preciso de um tempo, Vi. Mas obrigado por perguntar.

Vick✨: Tudo bem, mas lembra que tô aqui, ok? Se precisar de alguém, me chama.

Patrick: Pode deixar, valeu mesmo.

Mensagem off

Desliguei o celular e fiquei olhando pro céu. O tempo parecia se arrastar, e a sensação de solidão só crescia. Eu tinha me afastado de todos, mas a verdade era que, no fundo, sentia falta de como as coisas eram antes. Principalmente da Karen.

Eu precisava sair, afastar esses pensamentos que não paravam de girar na minha cabeça. Acabei indo parar em um barzinho, uma daquelas minifestas que aconteciam de vez em quando, com música alta, gente rindo e bebendo.

Não demorou muito para que eu começasse a beber. O álcool era uma tentativa de silenciar tudo o que me atormentava, mas à medida que a bebida descia, a dor só aumentava. Estava num estado meio entorpecido quando dois caras estranhos começaram a me encarar de longe, e eu, já alterado, retribuí o olhar.

Cara 1: Qual é a tua, garoto? Tá olhando o quê?

Patrick: Nada que você vá entender. Deixa pra lá.

Me apaixonei por um idiota - Katrick Onde histórias criam vida. Descubra agora