Sonhe Comigo - Joaco Piquerez

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↷✦; w e l c o m e ❞

𝗠𝗔𝗜𝗧𝗘̂ 𝗕𝗘𝗥𝗧𝗢𝗟𝗗𝗜 𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗧𝗜𝗩𝗔
𝖢𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝟣𝟥 - 𝖯𝗋𝗈́𝗑𝗂𝗆𝗈 𝗃𝗈𝗀𝗈.

Após mais uma manhã longa e cansativa de trabalho, chego na casa de Liz, ela havia me convidado para almoçar e eu aceitei.

Apertei a campainha e logo a loira abriu, ela estava com uma expressão preocupada mas parecia disfarçar. Assim que me viu, me puxou para um abraço.

-Oii amiga. -o abraço era apertado e ela separou, dando espaço para mim entrar em sua casa que como de costume, bem arrumada-

-Oi loirinha, tudo bom? -pergunto entrando na casa-

-Sim e contigo? -fechou a porta e me guiou até a cozinha, onde a comida estava posta na mesa-

-Eu to bem também. -nos sentamos na mesa e servimos a comida-

O silêncio se instalou na mesa, começamos a comer a comida que a loira havia preparado e estava maravilhosa.

-Amiga, pode me dar licença? -pediu se levantando da cadeira com uma expressão de "nojo"-

-Claro amiga, você tá bem? -pergunto extremamente preocupada-

-Sim, só um instante. -ela saiu correndo até o banheiro mais próximo dela-

Continue com minha expressão curiosa e confusa e resolvi perguntar de uma vez por todas. Liz entrou na cozinha novamente como se estivesse aliviada.

-Ana, preciso que me conte a verdade.

Ela franziu a testa, me olhando com total atenção e esperando que eu completasse a pergunta.

-Você está grávida, certo? -a encarei arregar os olhos e erguer as sobrancelhas, totalmente espantada-

-O-o que?

-Vamos Liz, não tente me enganar, está mais do que óbvio. -admito-

A garota a minha frente juntou as mãos sobre o rosto, deixando todas as lágrimas caírem sobre o rosto. Senti uma pequena pena dela, um de seus maiores medos era engravidar cedo, em seu caso aos 25 anos. Por mais normal que seja hoje em dia, havia esse medo dentro dela.

Abraço a garota que retribuiu no mesmo momento, me sentia culpada por não sentir este peso e o que ela está passando nesse momento mas tinha a certeza que faria de tudo para apoia-la.

-Minha mãe me xingou, Mai... Ela disse tantas coisas -desabafou aos meus braços, apoiando a cabeça em meu ombro direito, acariciei seus cabelos-

-Eu estarei aqui com você, a todo momento.

-Obrigada, Mai... -limpou as lágrimas- Você é uma irmã para mim.

Neste momento, Mariah abriu a porta da casa de Liz com a maior animação e felicidade, ela não sabia da notícia porém não sabíamos o motivo da sua felicidade. Assim que ela nos encarou, fechou a cara, expressando confusão.

-Ixi, quem morreu? -pergunta confusa-

Eu e Liz nos encaramos e vejo ela consentir, me viro para Mariah e digo.

-A Liz ta grávida.

-O QUE? COMO? -gritou, a morena ficou boquiaberta e com o olhar arregalado-

-Não grita, idiota. -reclamou a loira, que riu após sua própria fala-

Mariah abriu um sorriso contagiante e nos abraços fortemente, sentimos suas lágrimas molhar nossos ombros. Liz sorria e podia ver o quão feliz ela deveria estar com o nosso apoio.

Assim que isso aconteceu, nos sentamos no sofá confortante da sala e começamos a conversar, já imaginando tudo que aconteceria nos próximos 9 meses.

-Mas quem é o pai? -a curisodiade que Mariah não conseguia segurar, se soltou-

-A única pessoa que eu tive relações esse ano foi o Richard... -anuncia-

-Uii, que sortuda -Mariah disse e Liz deu um sorriso sem graça-

-Não sei é sorte, talvez ele nem queira assumir... -revelou insegura-

-Eu espero que ele assuma mas caso aconteça o contrário, a gente dá um soco nele e te ajuda a cuidar desse babyzinho' -ironicamente disse e rimos- Mariah, por que estava tão animada quando chegou?

-Ah sim, iria me esquecendo -ela retirou três ingressos da pequena bolsa preta- Eu comprei para nós, o próximo jogo do Flamengo contra o Palmeiras, amanhã!

Ela nos entregou os ingressos, lendo, percebi que a morena comprou em um dos setores mais caros.

-Você enriqueceu da noite pro dia? Quanto custou? -questionei e ri-

-Não importa, pelo menos vocês vão ver os namorados de vocês -brincou- E eu vou ver meu time jogar.

-Você é ridícula -exclamou Liz rindo-

Passamos a tarde inteira rindo, assistindo filmes e comendo lanches. Conseguir tirar um pouco do medo de Liz foi bom, ver ela sorrir é maravilhoso.

𝗝𝗢𝗔𝗖𝗢 𝗣𝗜𝗤𝗨𝗘𝗥𝗘𝗭 𝗡𝗔𝗥𝗥𝗔𝗧𝗜𝗩𝗔
𝖲𝖺̃𝗈 𝖯𝖺𝗎𝗅𝗈

Saímos do CT do time, caminhando até o ônibus onde nos levaria para o Rio de Janeiro para o jogo contra o Flamengo. Sabia o quão difícil seria o jogo pelos últimos resultados do time rubro-negro.

Já no ônibus, sentei em um lugar aleatório e tirei os fones de ouvidos branco que estavam em meus ouvidos, guardando-os e me preparando para dormir pelas próximas aproximadamente cinco horas.

Olhei curiosamente para o lado vendo Ríos com um olhar nervoso e ansioso e lembro rapidamente do motivo, a garota com quem havia ficado no Rio de Janeiro estava grávida há três meses, já que estávamos em abril. Richard disse que assumiria o bebê mas estava um pouco confuso ainda. Eles ainda não haviam se assumido publicamente e o colombiano queria ter uma longa conversa com a garota nesta viagem.

Cinco longas horas se passaram e já sentia minhas costas doendo mas um alívio ao ver que o ônibus do time estacionava na frente do hotel que ficaríamos hospedados. Aos poucos os jogadores foram descendo e entrando no hotel, ouvia gritos de alguns torcedores e de jornalistas pedindo entrevistas.

Após um tempo, já estava em meu quarto no hotel após um belo banho quente e uma deliciosa janta. Abri a porta da varanda sentindo a brisa leve e fria da cidade carioca, minha mente se ocupava com pensamentos sobre o caso de Richard e começo a pensar o que faria no lugar dele.

Assim que isso aconteceu, me deitei na cama e fiquei embaixo do edredom, me aconchegando, suspirei fundo e aos poucos fui adormecendo.

𝗡𝗢𝗧𝗔𝗦 𝗗𝗔 𝗔𝗨𝗧𝗢𝗥𝗔 ↓

Esse capítulo ficou curto e peço total perdão por isso kkk. Escrevi correndo para não deixar vocês sem capítulo.

Comentem, votem e sigam muito para não perder nenhum capítulo! Beijos.

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