Uma multidão se juntou em volta de mim me encarando. Inclusive Brian que me olha preocupado.
— Anna, você está bem?
— Sim, sim. – tento me levantar – Ai meu pé!
— Deve ter machucado. – me ajuda com cuidado a me levantar. – Vamos ao hospital.
— Não precisa.
— Precisa sim, consegue andar?
— Acho que sim. – tento pisar no chão mas meu pé dói e minhas costas também – Ai!
— Parece que não consegue não.
— De quem é o carrinho? De onde ele veio?
— Não sei, só vi ele indo em sua direção.
— Não é possível que o carrinho não tinha dono. – digo achando aquilo estranho.
— E tem! – uma voz feminina soou e olhamos para dona da voz. Eu não acreditei quando vi.
— Alicia? – Brian pergunta tão surpreso quanto eu.
— Me desculpe, perdi o controle do carrinho. Esses emprestáveis precisam consertar direito essas drogas. Me desculpe mesmo! – não digo nada só a encaro, não tem um pingo de verdade no que ela diz.
— Tudo bem. – digo séria mostrando que não me convenceu em nada.
— Me desculpem por ontem, eu estava um pouco alterada.
— Tudo bem Alicia, agora eu preciso levar ela para o hospital. – Brian diz.
— Ai, me desculpe mesmo! – olho em seus olhos e vejo toda sua diversão neles. Filha da mãe!
— Tchau Alicia!
— Tchau, espero que não tenha sido nada grave. – acenou.
Me apoiei em Brian e fomos até a saída do supermercado.
— Quer que eu te pegue no colo?
— Não, até porque eu já estou melhor. Vamos embora!
— Anna, não seja teimosa! – bufei e assim ele me pegou no colo. E com uma facilidade que me senti uma pena.
— Brian eu consigo andar! – ele me ignora. Entramos no carro e seguimos para o hospital. Eu sabia que não era nada grave, não entendia para que tabro auê assim.
Ao chegar no hospital, Brian me pegou nos braços novamente e me sentou em uma das cadeiras da sala de espera. Conversou com a recepcionista e logo voltou
— Não precisa me pegar no colo! – quase gritei.
— Tudo bem, vamos. – estendeu sua mão e eu peguei. Entramos em uma das salas.
— Brian! – um médico entrou na sala. E confesso ele é um gato! – Como vai?
— Eduardo. – apertou sua
mão – Bem e você?— Tudo bem, olá! – apertou minha mão em cumprimento.
— Oi. – digo apenas.
— Em que posso ajudar vocês?
— Anna foi atropelada por um carrinho de supermercado e eu quero ter certeza de que que ela não se machucou. – Eduardo encara Brian e depois a mim. Eu estava envergonhada.
Que tipo de pessoa é atropelada por um carrinho de supermercado nos dias de hoje?
— Anna sente-se ali! – apontou para a maca e Brian me ajudou. Eduardo se aproximou me examinando. – Vamos fazer alguns exames para ver se não houve alguma fratura. – me ajudou a descer – Nós já voltamos Brian!
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Casamento Por Contrato
RomanceAnna acaba de descobrir que sua madrasta roubou tudo de seu pai e fugiu. E como se não bastasse, deixou várias dívidas para ele e para ela. Agora ela não sabe o que fazer. Se os dois não pagarem tudo, irão ficar sem absolutamente nada! Sem ter outra...