Stella, a garota na qual metade da vida é um mistério, foi acolhida pelos Weasley quando ainda era um bebê. Seus pais sempre foram uma interrogação para a garota, sua mãe havia falecido precocemente e seu pai era um assunto proibido pelos Weasleys e...
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Você está crescendo Stella – Molly Weasley disse – Precisa de um quarto só seu...
– Por isso nós decidimos que você pode se acomodar Onde as coisas da sua mãe estão guardadas – Arthur Weasley disse
– O Sótão? – Stella franziu o rosto – Não tinha um vampiro lá? Espera, estão me punindo por que eu e a Gina brigamos por causa do delineador?
– Os gêmeos conseguiram o tirar de lá, não pergunte como, nem eu sei – Arthur riu – Não foi uma punição, você só precisa de espaço pra poder guardar suas coisas, sozinha...
– Isso não importa – Molly o interrompeu – Nós limpamos e deixamos as coisas de um jeitinho organizado, mas você pode pendurar aquela coisas na parede...
– Pôsteres
– O que você quiser querida! – Arthur sorriu – É seu quarto.
•••
Stella suspirou subindo as escadas de madeira que rangiam com o malão de Hogwarts dela cheio de roupas. Ela se recostou na porta, suspirando antes de abrir a porta.
O quarto estava arrumado haviam algumas caixas e um baú bem grande, a garota teve dificuldade para colocar a mala pra dentro mas conseguiu depois de algumas tentativas.
– Legal... – Ela murmurou pra si
Ela se abaixou do lado do baú, igual ao que ela tinha em Hogwarts. Ela traçou os dedos pela tampa removendo a camada de poeira, antes de abri-lo.
A primeira coisa que ela viu foi uma jaqueta de quadribol da Grifinória, ela conhecia muito bem aquelas jaquetas, os gêmeos tinham identicas com os nomes deles escritos. Era impressionante em como eles não pensaram em mudar nada. Ela notou o bordado em linha prata escrito Black bem grande nas costas, a fazendo sorrir, era óbvio que seu pai era aquele tipo de cara que gostava de exibir a namorada com as roupas dele pra todo mundo.
Ela tirou gravatas, dois uniformes de hogwarts bem dobrados um da Grifinória e outro da Corvinal. A garota notou uma caixa que estava embaixo dos uniformes, ela tirou delicadamente a caixa do baú, com medo de danificá-la, por mais que nada no baú parecesse extremamente sensível.
Ela passeou os dedos pela tampa com um sorriso.
– O que tem aí? – A voz de Ron Ecoou atrás dela a fazendo se assustar
– Que droga Ronald!
– Qual é, não me chama de Ronald – ela se sentou ao lado dela
Ela o olhou por alguns segundos e depois olhou pra caixa novamente a abrindo devagar
Caixa de memórias desde o dia da minha pequena Stella voltou do hospital.
*PS: Seu pai não teve coragem de tirar fotos de você no hospital, ele só sabia chorar
