Um garoto lindo de olhos castanhos escuros, cabelos cor de mel e lindas bochechas super redondinhas, tinha uma certa dificuldade em se socializar.
Seungmin, Jeongin e Felix eram de um grupinho até que grande e tentava as vezes se aproximar e puxar...
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—— Você não tem nojo de mim? ——
Quando a polícia chegou a senhora Han deixou a responsabilidade sobre Dahun, aproveitando que o garoto chegou.
- Querido, cuide de seu irmão pra mim por favor?- implorou a mais velha.
- Claro mãe, pode ir resolver o seu problema!- segurou a mão da senhora.
- Vai cuidar bem dele né?- perguntou com os olhos cheios de mágoas.
- Sim mamãe, é óbvio que vou cuidar dele, agora vai se não vão te deixar pra trás!- virou sua mãe pelos ombros e a empurrou devagar até a viatura enquanto prometia que cuidaria de seu irmão.
Assim que sua mãe entrou na viatura policial ele se apressou para entrar na casa, não deixando de fechar as portas tanto da entrada quanto do fundo, fora as janelas que também foram fechadas para que o ar condicionado seja ligado.
Subiu as escadas indo direto para o quarto de Han.
- Licença.- pediu entrando. - Como está a mente do meu irmãozinho, em?- foi completamente ignorado.
Sentou-se na beirada da cama encarando o garoto todo encolhido no canto ainda com uniforme, abraçando suas próprias pernas, escondendo seu pequeno rosto entre os braços enquanto soltava pequenos suspiros misturados com soluços.
Suas orelhas estavam com um tom avermelhado igual os olhos de quem fez isso consigo. Deixou alguns hematomas em sua perna, um pulso marcado por ter sido pressionado e ter a passagem sanguínea bloqueada por apertos, fora o seu rosto que ainda não era visível.
- Jisung, não tenha medo. O monstro foi embora, ele foi embora e o seu irmão está aqui.- tentou o tranquilizar.
Vendo que não adiantava conversar ele estendeu a mão para tocar em Jisung que se afastou deixando bem claro que não queria ser tocado. Agora finalmente pode escutar sua voz.
- Hyung, você não tem nojo de mim?- sua voz era de partir o coração, foi como levar várias facadas no estômago antes de ser deixado para morrer.
- Não diga isso nunca mais!- puxou Jisung pelo braço o dando abraço bem apertado.- Nunca teria nojo de você, eu tenho que ter nojo daquele monstro mas nunca de você meu bem.- deitou com o garoto em cima de si.
- Isso me faz lembrar do meu primeiro dia nessa casa. Éramos, eu, você e minhas mágoas sendo abraçadas por você que acabou com elas no mesmo dia.- disse rouco.
