"Não há explicação para quem ama de verdade."
Muzan respirou profundamente, esperando alguma ideia em mente. Logo, ao encarar os superiores, sorriu:
- Podem ficar com seus 'namoradinhos' eu não me importo. - Riu encarando todos- Só me tragam informações sobre os Hashiras. -Olhou para Tanjiro e Muichiro - Vocês estão dispensados, o resto fica. Irei explicar o plano.
E assim, ambos saíram do local com certa presa. Tokito segurou a mão do mais baixo, o arrastando para seu quarto, logo que adentraram, Muichiro trancou a porta, e Tanjiro lhe olhou estranho:
- Aquele maldito sabia... -Comentou friamente olhando para Kamado- Mas, nosso relacionamento não é concreto, e ele vai usar isso, contra nós mesmo.
Tanjiro se aproximou segurando no peitoral do maior:
- Não temos. -Olhou marejado- Mas se demos uma passo a mais, poderíamos cair em um abismo.
Muichiro encarou o mais baixo, descendo suas mãos para a cintura do mesmo, a apertando com força, fazendo Kamado arfar:
- Você acha que eu não quero dar um passo a frente?
- M-mas... Não podemos.
Tokito se aproximou do ouvido de Tanjiro com um sorriso malicioso:
- Foda-se. O Muzan não manda na gente.
O empurrou brutalmente contra a parede do quarto, logo o beijando com perversidade, depositando seu desejo que havia guardado a tempos pelo demônio das orbes carmins. Tanjiro se sentindo preso, com as pernas fracas, segurou na nuca de Muichiro puxando seus cabelos, e o maior apenas continuava seu beijo, sem se importar com a falta de ar do pequeno Kamado.
Após parar de beija-lo, Tokito retirou a camisa que vestia, encarando Tanjiro com os mais puros pecados que um demônio poderia tomar. O mais novo olhou para o lado cobrindo a boca:
- Muichiro-san... O que vai fazer?
Se colocando de inocente, encarou-o como se não soubesse das intensões do maior, que logo soltou um sorriso diladino:
- Nada demais. Só aproveitar.
Tanjiro sentiu um arrepio percorrer sua espinha, com certo medo, como uma presa sendo caçada pelo seu caçador, tentou se afastar, mesmo encurralado na parede.
Muichiro, olhou para o mesmo esperando qualquer movimento de fulga, mas Kamado logo se aproximou da cama, se jogando em cima da mesma, deixando exposta suas costas:
- Muzan-san, vai nos obrigar a fazer outro trabalho sujo provavelmente. - Suspirou- Atacar a mansão Ubuyashik, talvez? - Se virou, encarando o parceiro que estava de costas para si- Muichiro-san!
Gritou seu nome manhoso, pedindo para o maior ir até si. E foi isso que Tokito fez, se sentando ao lado de Tanjiro:
- Eu tenho raiva, quando você tenta escapar.
Kamado sorriu diladino, subindo em cima do corpo do outro oni, colocando as mãos apoiadas em sua nuca:
- Hum... Eu? Não, nunca tentei escapar.
Tokito levou suas mãos para a cintura do mais baixo apertando com força, descendo-as para as coxas carnudas de Tanjiro, cobridas por um pano fino escuro:
- Odeio isso. Tenta não ser chato a esse ponto.
Kamado riu baixinho, e se sentou no colo do maior já se deparando com tal desconforto:
- Mais já!?
Gritou com dúvida, porém soltou um sorriso, começando a mexer o quadril, em movimentos lentos. Tokito segurou-o, mordiscando a nuca do menor, que sentia tal vergonha, mas a vontade alheia de tocar sobre o corpo de Muichiro.
Pouco tempo depois, o de cabelos longos, jogou Tanjiro na cama, retirando sua vestimenta. Encarando-o como se fosse uma obra de arte, sorriu ao ver que o pequeno escondia o rosto em suas mãos, Tokito retirou as mãos da face alheia, começando outro beijo intenso, trilhando um caminho para o pescoço e a clavícula de Tanjiro, que no momento se mantida sensível, gemendo a cada toque dos lábios gélidos de Muichiro.
A vontade de lhe tocar crescia cada vez mais, e após o demônio da névoa abocanhar seu mamilo rosado e o outro massageando com a mão. Tanjiro tentava ao máximo se conter para não dizer tais palavras, pois queria ainda ser considerado um inocente aos olhos azulados como neblina. Mas não aguentando, querendo ser totalmente preenchido pelo cônjuge:
- Muichiro... - Sussurrou seu nome com dificuldade- Por favor...
- Por favor?
Tanjiro lhe encarou com ódio e sussurrou firmemente:
- Me fode logo, Tokito.
O mais velho sorriu perverso, colocando seus dois dedos, na boca de Kamado, que os chupava, como seu doce predileto. Após alguns segundos, Muichiro os retirou e acariciou o rosto do moreno com um sorriso calmo, mas essa calmaria se transformou em ansiedade, quando observou a face avermelhada com os olhos despejados de desespero por prazer, Kamado deixava cair lágrimas que imploraram pelo corpo alheio do mais alto, logo quando colocou seus dedos na entrada do mais novo, que gemeu assustado, começando seus movimentos, o de cabelos carmins revirava seus olhos gemendo a cada movimento lento dos dedos de Muichiro.
Não aguentando mais, e cedendo por desejo, retirou o resto de suas roupas, encarando Tanjiro com um sorriso, sabendo que o menor implorava por si dentro de seu corpo meio afeminado. Muichiro continuou as esticadas com sua mão, mordendo com suas presas, cada extensão do pescoço de Tanjiro, que ao mesmo tempo odiando Tokito por tortura-lo de tal maneira, o desejava como uma rosa queimando de anseio pelo sol.
Kamado então, com um gemido arrastado, pelo nome do cônjuge, não precisou dizer muitas palavras, apenas seu nome já era o suficiente para dar tais informações.
E então, Tokito percebendo, retirou completamente seus dedos, logo se posicionando em frente ao menor, segurando seu quadril. Tanjiro soltou um sorriso vitorioso, e curvou as costas ainda mais, deixando-o totalmente indefeso para Tokito, que estava ainda mais, ganhando toda a permissão de tocar no corpo alheio.
O maior, então, penetrou calmo, mas sua pele pegava fogo, por querer torturar ainda mais Tanjiro, que com um único ato, gemeu sobre a dor que tomava seu corpo, repreendendo com o olhar Tokito, que ao invés de parar para o menor se acostumar com si dentro do corpo de Kamado. Continuou adentrando mais a entrada do menor, que descontroladamente, gemia.
E assim, foi começando a dar estocadas fortes e brutas, fazendo até mesmo a cama se chocar contra a parede, causando um som perturbador para o quarto vizinho, onde estava Obanai. Mas Tokito não se importou com absolutamente mais nada, a não ser admirar o corpo alheio e tocá-lo ainda mais, com mordidas, e penetradas.
Tanjiro segurava os lençóis, os puxando, depositando a força que ainda lhe restava, nos lençóis que aos poucos rasgavam com as unhas afiadas do mais novo. Porém, Kamado, não queria apenas tocar nos objetivos, e sim no corpo que estava em cima de si, o puxando para o beijo intenso, e trilhando um caminho de mordidas até o pescoço de Muichiro, que enquanto fazia tal ato, Tanjiro se contentava com outros. Tokito segurou firme o quadril do mais baixo, e Tanjiro abafando seus gemidos, mordia e arranhava a pele de Muichiro, que ao menos se importava com aquilo.
Chegando ao seu ápice, se desmanchou totalmente dentro de Kamado, que soltou um sorriso sincero se jogando sobre a cama:
- Você realmente é forte.
- Tive pena de você -Comentou Muichiro com um sorriso-, faço mais que isso.
Se deitou ao lado do mais novo, que se aconchegou sobre si, dormindo. Tokito torceu para Tanjiro não acordar desprevenido de memórias no dia seguinte. Logo, fechou os olhos, dormindo profundamente, igual ao de cabelos carmins ao seu lado...Notas da autora: Desculpem se o capítulo ficou ruim. Faz tempo que não escrevo cenas de ações carnais. E me perdoem por erros de digitação. Os outros casais, vão ter espaço na Fanfic, mas não irei me aprofundar muito, pois quando fiz isso com Tomioka, Obanai, Sanemi e Sabito, ficou longo, com três capítulos, não dando tanto espaço para o casal principal. Agradeço pela compreensão, até o próximo capitulo.
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Nosso pacto •Muitan•
Romance"Demônios se apaixonam... Mas não se engane que são fracos por isso."