"Lentamente, não há mais como esconder."
Quando chega a escuridão, e o ápice de uma manhã, os onis em busca de sua caça, são normalmente vistos. Isso é um fato, que não há como negar, e da mesma forma que possui argumentos bons, há ruins também.
Tanjiro observava o céu estampando sua estrela, com os olhos que possuíam calmaria e paz, sem nem um argumento de rebelião sobre sua vida. Ele se sentia calmo, com a imensidão do céu, representando sua alma amiga, seu par.
Logo, o demônio da névoa apareceu com dúvida, se sentando ao lado do mais baixo que não retirou seu foco das estrelas do céu:
- Você conseguiu fugir de mim, novamente.
Kamado sorriu de canto e olhou para o oni que estava entristecido com o ato do mais novo. Tanjiro retribuiu a atenção que apenas o céu merecia, com os olhos azuis, representados com um toque nevoado, e uma brisa de outro mundo, tocando na face do mesmo, colocou seus cabelos para trás de sua orelha, com um sorriso amigável, Tokito se sentiu surpreendido, mas logo sorriu confortável com aquela ação feita pelo de olhos carmins:
- Não sei porquê, mas gosto de admirar você.
Confessou acariciando o rosto do maior, que aproximou-se do mais baixo, tocando perto de seus lábios:
- Sempre gostei de rever você, da mesma forma. -Sorriu- Mesmo sendo um demônio sem vida alguma...
O mais baixo riu divertido e olhou novamente para o manto escuro que cobria a atmosfera, Muichiro tocou em sua mão, que acariciava seus rosto, e logo entrelaçou seus dedos, Tanjiro se assustou com aquele afeto, mas não deu muita importância, deitando sobre o peitoral do demônio da névoa.
Uma ventania passou forte entre ambos, Tanjiro tremeu naquela frasão de segundos, e Tokio percebendo aquilo, lhe abraçou fortemente:
- H-ha!? Por que me abraçou?
Perguntou questionando a ação, pois sabiam que demônios juntos não poderiam demonstrar afeti a ninguém, mas logo a ação foi explicada:
- Dizem... Que quando dois corpos se unem, conseguem se acostumar com a temperatura do ambiente, transmitindo o calor para o outro.
Tanjiro rubrou e olhou para Muichiro constrangido, logo após se envolveu mais nos braços fortes de Tokito, dando atenção apenas para o conforto alimentado no abraço......
Enquanto o quarteto esperava, conversavam sobre a vida cotidiana. Eram escutada risadas e intrigas, mais pelo lado de Sanemi quanto de Iguro, corriam um tentando exterminar o outro, de vez enquanto era Tomioka e Sabito, mas no fim das contas se divertiram bastante.
Gyuu estava deitado nas pernas de Sabito, e com as pernas entrelaçadas no quadril de Shinazugawa, que estava obsecado pela sua aparência:
- Tudo bando de gay... -Falou o oni- Ainda mais sendo Hashiras.
- Cala a boca que tú também é!
Obanai cruzou os braços revirando seus olhos, e a porta logo bateu, o mesmo forá atender calmo, e uma atendente sorridente apareceu diante de seus olhos:
- Senhor... Eu espero não incomodar, mas eu preciso checar a luz nesse cômodo.
-Ham, claro, pode checar.
Obanai deu espaço para a moça passar, e logo quando Gyuu a observou, se virou de costas para Sanemi que quando o observou rubrou fortemente. Sabito estava na mesma situação, mas Tomioka não estava vendo nada:
- Obanai-san! Quem é ela?
O mesmo voltou para o local se sentando perto de Shinazugawa:
- A mulher veio checar a luz.
Iguro encarou Tomioka, e logo desceu o olhar para seu corpo, desviando-o logo em seguida. Gyuu se mexeu com certo desconforto, por causa de suas pernas estarem entrelaçadas de mal jeito em Sanemi. A mulher se virou e sorriu com certo incômodo:
- Senhores... -Gyuu a encarou, e a mesma ofereceu o olhar com ódio- A luz está quebrada.
- Sem problemas -Iguro falou- não estamos prestando muita atenção na luz, mas de qualquer forma, obrigado por se preocupar.
A mesma acendiu e saiu do quarto, então Tomioka se levantou, sentando nas pernas de Sanemi:
- Não fui com a cara daquela mulher...
O mesmo segurou sua cintura, apoiando o rosto no ombro do mais novo, encarando Sabito:
- Hum, Você é seis anos mais velho que nós. -Comentou o albino- Não deveria estar tento essa ousadia.
Gyuu lhe encarou, se virando para o mesmo, seus olhos se encontraram em uma sincronia perfeita, e Tomioka com um sorriso malicioso falou:
- Não tenho, vocês que dão muita liberdade. - Sanemi revirou os olhos, mas logo sorriu ao ver o estado em que estava- A culpa é minha Sanemi-san?
Sabito e Obanai encararam a cena e logo sentiram tão ciúmes. Então, Tomioka, se levantou indo até a porta do quarto:
- Onde vai?
- Esqueceu que eu sou um demônio? -Suspirou- Eu tô morrendo de fome.
Quando estava prestes a abrir a porta, ouviu um sussuro reconhecido:
- Cê não vai deixar três homens excitados aqui né?
Tomioka se virou, percebendo os três que estavam ali, lhe encarando. Seu coração acelerou ao perceber o erro que fez, e logo quando percebeu, Sabito lhe puxou para um beijo violento, o deixando logo sem ar, batendo no ombro do maior, pedindo para parar, nem ao menos conseguiu respirar, que já estava selando os lábios de Sanemi, e outra vez, com Obanai. Tomioka ofegando se agarrou em Sabito com força:
- V-você sabe que ele não permite isso.
Olhou para Iguro que se aproximando, segurou seu quadril:
- Quem se importa com o que ele diz?
Sanemi se juntou carregando Gyuu para a cama:
- Hoje você perde a consciência.
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Nosso pacto •Muitan•
Romansa"Demônios se apaixonam... Mas não se engane que são fracos por isso."