A Proposta

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Alison

Depois que fui deixada sozinha no escritório, não vi o Taehyung por cerca de uma hora. Depois disso, passei menos de 3 minutos com ele de novo, antes dele voltar para o escritório e passar as últimas 4 horas lá. Eu não sei o que está acontecendo, mas estou presa dentro da minha própria casa.

Taehyung simplesmente convocou seus seguranças para vigiarem a entrada da minha casa. John entra e sai com uma frequência absurda no escritório, sempre com um comando novo do Taehyung. Fui impedida de passar pela porta para ir ao meu jardim, com os meus filhos. Mesmo sob a ameaça de chamar a polícia alegando cárcere privado, John simplesmente virou para mim e disse: "Aconselho que se acalme, Sra Pines, e não tome nenhuma ação de forma precipitada. Estamos apenas garantindo que tudo fique bem para todos. As ordens do Sr Kim são para manter a total integridade das crianças, não se preocupe". Eu não soube mais o que fazer a partir daí, mas essa situação já está me dando nos nervos.

Quando parei diante da porta do escritório, disposta a entrar e me livrar de todo aquele entra e sai de homens estranhos na minha casa, John passou pela entrada acompanhado de um homem diferente. Me afastado da porta do escritório, John entrou e o outro homem me cumprimentou antes de segui-lo.

Apesar de ser a minha casa, de ter todo o direito de entrar onde eu quisesse, quando quisesse, o calafrio que subiu pela minha espinha me deixou em alerta.

Assim que esse homem sair por essa porta, não darei chance ao Taehyung de escapar de mim.

Vinte minutos depois, a porta abriu. No entanto, o primeiro a sair por ela foi o próprio Taehyung.

— Alison, poderia trazer os meninos aqui embaixo? — estranhei seu tom seco.

— O quê? — ele não disse nada. — Por quê?

— Sra Pines...— o homem estranho deu um passo à frente e me entregou um papel. Eu não tinha a menor condição de compreender tudo o que estava ali, mas ele foi bastante solícito em me explicar o ponto de partida de uma guerra dolorosa que se iniciava. — Um oficial de justiça chegará em poucos minutos para fazer uma coleta oficial de material genético para um exame de DNA com restrição judicial.

— E por que tudo isso? — olhei diretamente para o Taehyung. — Você já tem um exame desse. O que há de novo? — dirigi a pergunta ao outro homem.

— Bom, como advogado de uma das partes interessadas, não posso dar muitos detalhes. — ele respondeu diretamente, mas estava nervoso e engoliu em seco duas vezes antes de eu me dar conta de que havia algo mais nessa história.

— Pretendo reconhecer formalmente a paternidade dos meninos. — foi só o que me disse.

— Nós dois temos total ciência de que Noah e Dylan são seus filhos. Qual o real motivo de toda essa formalidade? — ele umedeceu os lábios, se preparando para dizer algo mais, mas se calou. — O que você não está me contando, Taehyung? — o olhar de esguelha do advogado dele só me deu certeza de que algo nada bom estava por vir. — Taehyung?!

Ele não disse nada, virou as costas e se retirou da sala. Pensei em ir atrás dele e cobrar uma explicação, mas seu advogado me instruiu que buscasse os meninos e agilizasse o processo. Fiz o que ele sugeriu, afinal, queria que esse oficial chegasse logo para que eu pudesse obter as respostas que nenhum deles estava me dando.




A casa estava em silêncio absoluto. Noah e Dylan já estavam dormindo. Aileen já havia se recolhido, e eu, mesmo depois de um banho e colocar roupas confortáveis, ainda não consegui dormir.

Taehyung foi embora no início da noite, pouco depois do oficial de justiça sair daqui. Ele se recusou a conversar comigo, e isso foi reforçado por seu advogado. Ainda assim, alguns dos seguranças dele ficaram na propriedade, o que só me deixa mais absorta.

Meu Melhor Desejo - Parte 2Onde histórias criam vida. Descubra agora