27-Epílogo/A Hora É Agora.

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A Hora É Agora/Jorge e Mateus
"Paz e amor
É o que eu quero pra nós
E que nada nesse mundo
Cale a nossa voz
Céu e mar
E alguém para amar
E o arrepio toda vez
Que a gente se encontrar
E nunca vai passar
Mesmo quando o sol chegar"

4 de junho de 2030

(Ana's version)

Se passaram 7 anos desde que o Gu me pediu em namoro. Quando completamos 4 anos, ele me pediu em casamento.

Nos casamos dia 4 de junho de 2028. Dia 14 de março de 2029, dois dias depois do aniversário dele, a nossa primeira filha, Aurora, nasceu.

Benício, nosso segundo filho, nasceu dia 5 de novembro do mesmo ano.

Hoje, nós fazemos 2 anos de casados. A Rora tem 1 aninho e dois meses e o Bê tem tem 7 meses.

Como comemoração do nosso aniversário de casamento, viemos para Búzios, no RJ.
Estamos deitados no pano sobre a areia branca e fina, o mar estava lindo. Tinha tons vibrantes de azul e verde e ficava apenas a alguns passos de nós. Algumas plantas e morros também faziam da paisagem muito linda.

Gustavo me puxa para deitar em seu peito.

—No que tanto pensa?— pergunta me olhando curioso.

—Nas crianças.— deixamos os pequenos com meus pais e a Antonella. A Tonton já tem 15 anos. O tempo passou voando. Ela 'tá enorme, meus fãs dizem que poderíamos dizer que somos gêmeas, já que nos acham parecidas.

Deus me livre ser parecida com aquela 'bixa 'véia. Eu amo a 'Tonella, mas se ela já era debochada quando criança, hoje ela 'tá mil vezes pior.

Que a Aurora não seja assim.

—Não se preocupa, meu amor.— diz deixando um beijo na minha testa.—Tenho certeza que aqueles avós babões deve estar mimando eles ao extremo.— fala sorrindo.

—O Bê chorou quando a gente foi embora, amor.— digo formando um biquinho com os lábios. Que dó do meu príncipe.

—Daqui a dois dias a gente volta, tudo bem?

Assinto e envolvo seu tronco num abraço.

Ele se levanta e me pega no colo, começa a caminhar em direção ao mar.

—Eu não posso molhar meu cabelo.

Percebo ele abrir um sorriso travesso assim que falo isso.

—GUSTAVO PIERONI MIOTO CASTELA! Se você me jogar no mar e deixar meu cabelo molhar, eu te mato!

O moreno não me escuta. Entra no mar e me joga na água.

—Filha da puta!— falo incrédula com o que acabou de acontecer. Me aproximo dele e começo a bater no seu ombro.
—Você vai trocar todas as fraldas do Benício por um mês seguido!— ele abre a boca para falar algo, mas eu interrompo. —E sem reclamar!

—Você fica muito linda irritada.— fala abraçando minha cintura, com um sorriso bobo no rosto.

—Meu amor, eu sou linda de todos os jeitos.— jogo meu cabelo para trás.—Você também é lindo trocando fraldas.— lhe dou um selinho demorado e resolvo sair do mar, deixando ele nadar sozinho.

Não sou muito próxima do mar. Todas as vezes que eu piso numa praia, chove, ou eu tomo dez caldos seguidos.

...

• 𝒞𝒶𝓈𝑜 𝐼𝓃𝒹𝑒𝒻𝒾𝓃𝒾𝒹𝑜 • ✔️Onde histórias criam vida. Descubra agora