Sam POV
Love e Mon chegaram a um acordo, pelo que parece. Mas Mon admitiu para mim, uma vez que tínhamos voltado ao nosso apartamento que a moça pequena agora a aterrorizava. Eu acalmei ela, explicando o que uma figura de linguagem significava, depois, claro, eu assegurei a ela que eu não ia morrer de fome como eu tinha dito, e então nós tínhamos assistido ''Os Aristogatas'' ao seu pedido. Depois de jantarmos sopa, ela tomou um banho enquanto eu lavava louça, e depois fomos para a cama, com ela mais uma vez indo para o fundo dos meus pés até que eu a convidei a se deitar ao meu lado.
Para a alegria de Mon, ela não teve que ir para Milk no dia seguinte, porque meu chefe ligou mais uma vez e me informou que eles ainda estavam trabalhando no problema da tubulação. Assim que eu desliguei, Mon se sentou em cima de onde ela estava enrolada, em seu cobertor. ''Sam não tem que sair hoje?'' ela perguntou, esperançosa.
''Não'' respondi a ela, levantando-me da cama. Eu mandei uma mensagem de texto para Milk, avisando-a que não iria para o trabalho novamente antes de ir escovar os dentes e tomar banho. ''Eu vou ficar em casa hoje.''
''Mon vai fi-ficar em casa também?'' ela também se levantou da cama e começou a me seguir.
''A menos que você tenha outros planos.'' eu provoquei.
Mas eu só consegui confundir a moça mais jovem: ''Outros p-planos? Será que Mon tem outros planos?''
''Mon tem que ir assistir televisão, enquanto Sam toma banho.'' eu ri, entrando no banheiro. ''Você quer escovar os dentes primeiro?''
''Sim!'' Mon disse, pulando para o banheiro ao meu lado, e foi escovar seus dentes. Uma vez que Mon tinha terminado, eu a enxotei para fora do banheiro. E tomei banho o mais rápido que pude, imaginando o que fazer para o café da manhã. Quando saí do banheiro vestindo uma calça de moletom preta e uma blusa branca, fui para a sala de estar à espera de ver a menina de orelhas de gatinho sentada no sofá. Para minha surpresa, eu nem sequer a vi.
''Mon?'' Gritei, com uma bolha de medo se formando em meu estômago enquanto minha mente me lembrou de todos os lugares em que a gatinha poderia se ferir.
''Mon não está aqui'', veio à resposta estridente.
Minha testa se franziu e eu andei na direção em que ouvi a voz dela, olhando para trás da televisão. Mon tinha conseguido enfiar-se entre ela e a parede. O espaço era incrivelmente pequeno, e parte de mim se perguntava como ela tinha conseguido esse feito: ''O que você está fazendo aí, garota boba?''
''Bateram'', disse Mon em confusão. ''na por-porta!''
A pequena bolha de medo reapareceu: ''Você... Respondeu-a assim? Sem o seu gorro?''
''Não'', ela choramingou. ''M-Mon se escondeu.''
''Boa'', eu respirei de alívio, estendendo a mão para ajudar Mon sair de onde estava. ''Boa, gatinha.''
''O q-que aconteceria se Mon tivesse a-atendido a p-porta?'' Mon pegou a minha mão na sua, agarrando-se perto de mim quando eu a puxei para fora de seu esconderijo, às estavam orelhas achatadas e escondidas debaixo de seus cabelos.
''Bem,'' eu comecei me perguntando o que exatamente aconteceria. ''Depende de quem estava lá. Alguém pode ter medo de você, porque ninguém nunca conheceu alguém como você. Outras pessoas poderiam pensar que seria perfeito para executar testes para tentar curar doenças.''
''Mon não sabe o que isso significa.'' sua expressão ficou perturbada quando ela me seguiu até a cozinha.
''Basicamente'', eu suspirei. ''As pessoas iriam levá-la embora.''
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Perfeitamente Única - MonSam
Roman d'amourQuando Samanun Anuntrakul encontra Kornkamon Phetphailin sentada em um beco, ela não esperava que Mon fosse diferente... diferente de uma forma não humana. Até que sua melhor amiga, Milk, informa que Mon é uma híbrida. Uma híbrida de gato para ser m...