Capítulo 15 - Talvez?

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Damon com 13 anos

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Damon com 13 anos...

Era três dias sem comer nada. Sem saber o gosto de alguma comida. Eu estava fraco e cansado, além de machucado. Meu corpo parecia pesar toneladas e estava dolorido. Mas para Simona não era o suficiente, ele sempre queria mais sofrimento. Eu contava os dias para sair desse inferno.

Isso não era vida, isso era sofrimento, tortura e cárcere privado. Eu não era para viver entorno dessa violência, não com minha idade. Eu era para ser uma infância feliz, uma adolescência agitada e ser um adulto normal.

Desde que me entendo por gente, sou tratado como uma coisa, que precisa ser modificada. Sou espancado desde novo, não tinha um dia sequer, que eu não sentisse dor.

Olho para Logan ao meu lado, que estava encolhido perto do meu corpo, como se eu fosse seu escudo. E sim, eu era. Fazia de tudo para conseguir proteger ele. Logan era mais novo e eu me sentia na obrigação de cuidar dele. Eu temia pelo seu futuro, com certeza nenhum de nós dois seríamos humanos bons.

Porém, melhor do que os porcos dos nossos pais. A porta do porão foi aberta e eu fiquei alerta, cobrindo o corpo de Logan e tomando sua frente, mesmo estando só o caco.

— Vejo que está acordado — Simona disse ao meu ver — Está horrível.

Me olhou de cima abaixo. Não respondi, senão era capaz de levar uma surra.

— Venha, vamos subir. Só você, o Logan fica — ordenou.

— Não vou deixá-lo — protestei.

— Você prefere vir por vontade própria ou quer que Io meta una bala nele? — ameaçou.

Olhei para Logan que ainda dormia, estava tão cansado que parecia imóvel.

— Ok — cedi, por ele, não por Simona.

Esse homem era louco, não duvidaria que ele matasse Logan ali. Fui puxado bruscamente por um dos seus homens. Subindo as escadas e a porta foi fechada. Meu coração se apertou ao deixar Logan lá, ele não gostava de porões os suportava porque eu estava junto.

Mas eu faria qualquer coisa para mantê-lo vivo. Continuei sendo puxado sem parar, pelo grande corredor. Sem saber o que fariam comigo, eu sempre esperaria o pior dele. Passamos pela porta da sala de jantar e a mesa estava posta, com diversas comidas.

Meu estômago roncou na hora e a vontade de pular sobre aquele mesa e comer tudo, veio átona.

Você pode comer tudo isso — meu pai disse — Mas precisa matar.

Um sorriso maligno surgiu nos seus lábios. Claro que ele não faria nada para mim de graça. A porta foi aberta e por ele passou um jovem, sendo carregado com diversos machucados. Meu coração acelerou e o medo tomou conta do meu corpo.

DAMON | VOL. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora