Capítulo 3 - Inusitado

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Meu tio ainda socava o homem a sua frente, exigindo respostas

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Meu tio ainda socava o homem a sua frente, exigindo respostas. Eu apenas estava sentada olhando tudo apática, sem sentir nada pelo homem. Michael estava em pé, observando tudo muito calado.

Meu irmão era calculista e observador, mas a sua personalidade enganava.

— Vai ser a última chance que eu te dou, Colton! Onde está o Félix?. — Klaus gritou.

— Ele tá morto!. — o homem gritou. — O matamos, chega! Por favor! Para de me bater, não aguento mais!. — suplicou.

— Seu filho da puta!. — Klaus o socou mais uma vez.

— Félix está morto, o que fazemos agora tio?. — Michael perguntou. — Ele era o melhor soldado que tínhamos, ele tinha informações muito úteis sobre o Vacchiano.

— Não sei Michael, preciso pensar porra!. — colocou as mãos na cabeça. — Quem mandou vocês matarem, Félix? Quem? Foi o Damon? Hein!. — gritou.

— Não, Damon nem sabia que Félix estava atrás dele! Félix devia muito dinheiro, ao chefe de uma das gangues de Seattle. Simon é o nome dele, ele é aliado do Damon. Eu só fiz meu serviço, por favor.— suplicou.

— Cala a boca!. — socou mais uma vez.

— Porra!. — gritou. — Damon atrapalha meus planos, como sempre!.

— Mas como você ouviu, esse Damon não sabia que Félix estava de olho nele, tio. — eu falei e eles me olharam.

— Toda a merda da minha vida, é culpa do Damon! Tudo!. — seu olhar continha raiva.

Eu não sabia quem era esse Damon, mas sabia que meu tio Klaus o odiava com todas as forças. E tinha sede de vingança, queria destruir tudo de Damon.

— Darcy, traga a Evil. — Klaus pediu e eu me levantei.

Caminhei até a porta e passei por ela. Fui até uma salinha, encontrando Evil deitada no tapete, que coloquei especialmente para ela. Evil era minha pantera de estimação, era grande peluda e feroz. Seus olhos guiaram meus movimentos quando cheguei perto dela.

E como uma boa gatinha, esfregou a cabeça em mim, reconhecendo sua dona. Evil mataria por mim.

— Vamos, tenho um lanchinho pra você. — sorrir e pus uma coleirinha nela.

Ela me puxou já sabendo para onde iríamos. Não era a primeira vez que isso acontecia, Evil matou mais pessoas que posso imaginar. Mas nunca machucaria a família. Quando a porta foi aberta e o homem viu a Evil, começou gritar desesperado.

— Não, não, por favor, não! Eu faço o que quiserem, mas não deixem essa coisa chegar perto de mim, por favor!. — gritava como um louco.

— Coisa?. — repeti e cerrei os punhos. — Essa coisa, é uma pantera! E se chama Evil, seu filho da puta!.

DAMON | VOL. IIOnde histórias criam vida. Descubra agora