𝐎 𝐑𝐄𝐈 𝐏𝐄𝐑𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎 ── 𝘙𝘩𝘢𝘦𝘨𝘰𝘯

Capítulo 4: O casamento parte um

You may have my number,
You can take my name
But you'll never have my heart

~ Rhaenyra onn ~

Na manhã seguinte eu acordei cedo, era tão cedo que não havia sol. Por mais que fosse cedo, estava muito quente um clima estranho para o inverno que tinha chegado, após ter feito as minhas necessidades no banheiro do quarto que estava eu notei algumas coisas muito estranhas, Cole simplesmente desapareceu e não ficou de guarda e sinceramente não vou mentir que me sinto muito mais segura quando ele não está por perto, queria saber como Aegon está, sinto-me uma completa idiota que dois dias atrás estava o odiando e agora quase perco a minha virgindade para o mesmo é tanta burrice por parte minha que não sei mais o que pensar de mim mesma e o que pode acontecer comigo, estando nesse lugar, sentei-me no meu aposento, a luz estava suave do tinha acabado de sair do banho. Comecei a refletir e a cansar-me do meu jeito bobo e coitada, refleti muitas coisas e pensei no melhor plano para matar Aegon e Alicent ou Otto, para que finalmente eu esteja livre sem nenhum deles, os meus pensamentos eram um turbilhão de tentativas de homicídio e manipulações.

~ Finalmente Aegon está caindo na minha versão inocente e frágil, como se eu realmente precisasse de paz, Rhaenyra pensou, saboreando cada palavra na sua mente. Ela relembrou as últimas semanas, onde havia meticulosamente construído a sua fachada quando chegou no castelo. As suas palavras eram cuidadosamente escolhidas para parecerem humildes e conciliadoras, os seus gestos eram sutis, mas eficazes em sugerir fraqueza. ~

Sinceramente eu não conseguir-me sentir bem na minha própria casa, era horrível e eu não sei o que tinha na cabeça do imbecil do meu pai de casar-me com Aegon. Não faz sentido nenhum, quando me deitei na minha cama eu tentei lembrar de alguma pequena lembrança de mim junto a Aegon que fez o meu pai pensar que isso daria certo, será que o meu pai viu o nosso pequeno momento no jardim? Observei o teto conversando sozinha, me sentindo uma completa idiota até escutar uma voz amarga e sim esse imbecil tinha escutado algumas partes, mas não sobre a minha fragilidade.

Tenho certeza que não foi por isso que o nosso pai queria que a gente casasse Rhaenyra... Foi há muito tempo no salão, você não lembra? — Disse Aegon, perto da porta do quarto de Rhaenyra.

Aegon caralho! O que faz aqui? Se eu levar bronca com a bruxa da sua mãe por conta da sua insolência você vai-me pagar! — Sussurrou perto da porta.

Aegon entrou no quarto e sentou-se na cama de Rhaenyra. — Você não se lembra da última vez que nos vimos Rhaenyra?

Última vez? Não foi a vez do jardim? — Ergueu uma sombrancelha com um ar de dúvida.

Não, não tínhamos uns 11 ou 12 anos. E nesse tempo, por mais que você fosse apenas uma criança, ainda tinha muitas mentiras e boatos no seu nome. — Aegon tentou não a magoar contando o que havia escutado nesse tempo.

Ah... Eu entendo, a pressão de ser uma garota quando um rei quer e sempre quis um herdeiro é sem dúvida muito desgastante para mim. Eu sempre fico boquiaberta quando escuto o que diziam sobre mim quando eu era apenas uma criança que só tinha um sonho, voar com a Syrax por todo o mundo junto com a minha mãe. — Sorriu e sentou-se junto a Aegon.

Você não sabe o quanto eu queria ter tido a sua vida! Alicent quer me enlouquecer para que eu governe tudo isso e não faz parte de quem eu sou, eu só quero beber e aproveitar a minha vida sendo um inútil como todo o mundo diz que eu sou e falando nisso, eu sinto muito por ter-te pressionado sobre aquilo ontem, não irá se repetir. — Aegon se atirou na cama olhando para o teto.