𝐎 𝐑𝐄𝐈 𝐏𝐄𝐑𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎 ── 𝘙𝘩𝘢𝘦𝘨𝘰𝘯

Capítulo 6: Um herdeiro

We don't gotta be in lovе, no
I don't gotta be the one, no
I just wanna bе one of your girls tonight

Rhaenyra e Aegon caminham pelos corredores do castelo, seus passos ecoando no silêncio da noite. Ao se aproximarem do quarto, Rhaenyra, ainda processando os eventos da festa, pergunta, com uma expressão confusa.

— Porque a festa acabou daquela forma? Era para ter durado mais, não acha?

Aegon lança um olhar sarcástico, um sorriso zombeteiro, curvando seus lábios.

— Rhaenyra, querida esposa, pare de se incomodar. Finalmente chegamos à parte mais interessante de um casamento, você não acha?

— Não troque de assunto, Aegon. O que aconteceu? Você se casou comigo, agora não pode mentir para sua esposa... — diz Rhaenyra, seus olhos fixos nele, a desconfiança clara em seu tom.

— Eu já escutei isso de várias pessoas — mãe, vô, irmãos. Você é minha esposa, mas não vou me deixar ser manipulado por isso.

— Aegon, você acredita mesmo que o trono é seu por direito? — Ela o desafia, o testando.

— Sinceramente? Eu nunca quis esse cargo, Rhaenyra. Nunca. Mas não posso me recusar a ser rei, por mais que eu saiba o quão péssimo eu sou para isso. — A frustração clara em suas palavras.

— Eu não acho que você seja péssimo. Só acho que deveria deixar outra pessoa comandar em seu lugar. — Ela sugere, a voz calma, mas carregada de intenção.

A irritação dele aumenta, e ele retruca com firmeza. — Novamente você com esse assunto! Eu sei que você só aceitou tudo isso por causa daquele maldito trono, mas você sabe que não posso fazer nada a respeito. Eles estão me pressionando, não querem que eu tenha filhos com você, não querem que eu nem encoste em sua pele!

Ela o encara, a voz carregada de um misto de desafio. — Então, por que estamos aqui essa noite, meu rei?

Um sorriso malicioso se forma em seus lábios. — Porque eu gosto de fazer aquilo que acho que é proibido. Eu gosto de me arriscar.

Ela ri baixinho, balançando a cabeça. — Você é louco, Aegon... Mas tenho que admitir, até que concordo com você. Mas já disse que sou virgem. Eu não sei como se faz... Nunca fiz, quase, mas nunca.

Aegon para, curioso, e vira-se para ela com uma sobrancelha arqueada.

— Quase? Quase com quem?

Rhaenyra hesita por um momento, mas revela com um sorriso travesso — Um jovem Strong. Ele era forte e bonitinho.

Aegon ri alto, o som ecoando pelo corredor.

— Não mais bonito que um Targaryen, mas bem... de qualquer jeito, temos uma coisa a resolver. Não se preocupe, irmã-esposa, ou tanto faz como quer que eu te chame. Vou te ensinar tudo. Você vai gostar e se viciar.

Rhaenyra ri, um pouco mais relaxada pela conversa.

— Você falando assim até parece que é muito bom nisso.

Aegon, com um ar de superioridade, responde

— Eu faço isso desde que aprendi a usar meu pau, Rhaenyra. Você é fraca, ainda não vai durar nada.

Determinada, Rhaenyra encara Aegon, seus olhos brilhando de desafio.

— Pois bem, me ensine então.

Ambos chegam ao quarto, uma enorme cama repousa no centro do cômodo, imponente e luxuosa. O ambiente é silencioso, exceto pelo som de suas respirações. O ar parece carregar uma tensão enquanto se preparam para noite de núpcias.