Capítulo 2: O trono roubado

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𝑵𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒂𝒎𝒐𝒓, 𝒔𝒆𝒎𝒑𝒓𝒆 𝒕𝒆𝒎 𝒅𝒐𝒓
𝑻𝒖𝒅𝒐 𝒑𝒆𝒍𝒐 𝒎𝒆𝒖 𝒑𝒓𝒂𝒛𝒆𝒓


~ Rhaenyra onn ~

Acordei no meio da noite, eu estava assustada e suada. Eu sonhei com a minha mãe e no sonho, ela estava comigo, nós duas estávamos montadas em dragões que cortavam os céus. O vento brincava com os nossos cabelos enquanto riamos juntas, uma alegria pura e sem fim. Ou era o que eu achava. Porém, o sonho começou a se distorcer lentamente. O céu azul transformou-se em sombras escuras e ameaçadoras, e os dragões começaram a rugir com um tom sinistro. No sonho, senti uma pontada de medo se infiltrar no meu coração. Olhei para a minha mãe em busca de conforto, mas os olhos dela estavam sérios, uma preocupação velada. De repente, um estrondo ecoou pelo ar e os dragões contorceram-se, rugindo mais alto. Acordei num sobressalto, o meu coração batendo forte contra o peito. Olhei ao redor do quarto escuro, respirando com dificuldade enquanto tentava discernir o que era realidade e o que era sonho.

Rhaenyra: A coroa é somente sua Rhaenyra, nunca se esqueça disso. Cumpra com o seu papel, você é a coroa e não existe ninguém que possa-te substituir. - No quarto da princesa Rhaenyra, duas servas atenciosas a ajudavam a se preparar para a reunião crucial sobre o seu casamento iminente. Rhaenyra, com os olhos fixos no chão de mármore frio, parecia perdida em pensamentos, os seus dedos brincando nervosamente com as bordas das mangas longas do seu vestido.

 Rhaenyra, com os olhos fixos no chão de mármore frio, parecia perdida em pensamentos, os seus dedos brincando nervosamente com as bordas das mangas longas do seu vestido

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Uma serva mais antiga e confiável, percebeu a angústia da princesa e aproximou-se com delicadeza. - Vossa Alteza, tudo ficará bem. Um Targaryen é um bom partido e trará prosperidade ao reino.

Porém, aquele Targaryen era uma ameaça a si próprio, um rei só é considerado bom pelas escolhas que faz e para os seus súditos fiéis os verdes que assim eu achava, eu era uma tola e uma garota qualquer sem poder nenhum.

Rhaenyra ergueu os olhos, revelando uma mistura de emoções tumultuadas. - Eu sei. Porém... eu mal o conheço. E casar-me por política... como isso pode trazer felicidade?

As duas servas ali, trocaram olhares preocupados enquanto continuavam a desembaraçar os cabelos longos da princesa. A serva com a sua voz suave, tentou confortá-la. - Às vezes, sacrifícios são necessários pelo bem de todos, Vossa Alteza. A sua força e sabedoria guiarão o reino, mesmo que o seu coração esteja pesado.

Rhaenyra suspirou, resignando-se à realidade imposta sobre ela. - Sim, você tem razão. Preciso manter a compostura. Este casamento é mais que minha própria vontade.

A mais jovem das servas, segurou uma jarra de água perfumada, pronta para despejá-la na banheira de mármore. - Vamos deixá-la relaxar um pouco antes da reunião, Vossa Alteza. Uma mente clara ajudará a tomar decisões sábias.

𝐎 𝐑𝐄𝐈 𝐏𝐄𝐑𝐕𝐄𝐑𝐒𝐎 ── 𝘙𝘩𝘢𝘦𝘨𝘰𝘯Onde histórias criam vida. Descubra agora