Capítulo 10.

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Mais difícil do que fazer o capítulo, só escolher o nome, que tarefa chata da porra.
Se tiverem uma sugestão do nome de algum capítulo que acharem que fica melhor do que o que eu coloquei, eu agradeceria se me dissessem.
Boa leitura!

[...]

Capítulo 10.

_Hyunjin_

- Desde que começou a sair com aqueles ômegas e betas, você não tem saído comigo - Yuta disse de uma forma dramática e cruzou os braços.

- Desculpa Yuta, não queria que se sentisse deixado de lado - O abracei - vamos sair hoje depois da faculdade,
ok? - Soltei o abraço indo pegar alguma coisa para Yuta comer.

- Toma - O entreguei um refri e um sanduíche - Vamos nos sentar, vou comer com você hoje - Disse e ele sorriu.

Mandei uma mensagem para o Minnie avisando que não iria comer com eles hoje e pedindo para ele avisar aos meninos.

Estava comendo com o Yuta enquanto ele contava sobre um carinha que ele conheceu e está conversando, quando meus ômegas e betas sentam na mesa com a gente.

Fiquei meio apreensivo com eles conhecendo o Yuta, não que eles já não soubessem quem ele é, mas eles nunca haviam se falado.

- O que estão fazendo aqui? - Minho me deu um selinho e se sentou do meu lado esquerdo, já que Yuta estava no direito - Oi querido -

- Nós viemos comer com você e o seu amigo, assim nós já nos conhecemos de uma vez - Minnie explicou com um sorriso, como dizer não a ele quando ele sorri daquele jeito.

- Que bom que seus ômegas tem atitude, porque se dependesse de você Hyun... - Resmungou e eu o olhei ofendido.

- Ei, eu tenho atitude - Os meninos me olharam - Ok, talvez eu nem sempre seja muito.. - Levantaram uma sombrancelha - Ok, são vocês que tomam atitude, eu só espero as coisas acontecerem -

- Isso mesmo, alfa - Jisung debochou e acariciou meu cabelo como se eu fosse um cachorrinho - Bom garoto - Eu sorri.

Todos da mesa riram de mim e eu não sabia se ficava indignado dos meus companheiros e meu melhor amigo pensarem que eu não tenho atitude ou se sorria por ver o poder que esses homens tem sobre mim, meu deus, eu estou de quatro por eles e nem percebi.

[...]

_Hyunjin_

Bom, depois da faculdade, os meninos e o Yuta decidiram ir ao shopping e, aparentemente, eu só vim para carregar sacolas e pagar as coisas que eles comprarem.

Eu fico muito feliz dos meninos terem gostado do Yuta e o Yuta deles, esses 8 são tudo para mim.

Vejo Felix vir para mais perto de mim, ele chega sorrindo lindamente, eu faria de tudo para ele sorrir assim sempre.

- Amor, podemos comprar algumas coisas naquela loja? - Perguntou me olhando com aqueles olhinhos lindos dele.

- Claro querido, vocês podem comprar o que quiserem, mas eu vou querer ver tudo o que compraram depois - Sorri e o dei um selinho.

Ele beijou minha bochecha e saiu correndo puxando Yuta pela mão, acho que estou sendo trocado pelo meu melhor amigo.

Estava indo atrás dos meninos para pagar seja lá o que eles forem comprar e vejo um cara, para ser mais específico, um alfa, de cerca de 30 anos encarando o Binnie, percebo meu ômega desconfortável com a forma que que aquele homem está o encarando e eu vou até ele.

Abraço Changbin por trás e beijo sua cabeça o fazendo levantar a cabeça e sorrir para mim.

- Eu sei que você não gosta de muita atenção, por isso resolvi vir falar com você primeiro, mas só para deixar claro, se ele não parar, eu vou bater nele - Disse cheirando seu pescoço sentindo aquele cheirinho de uva e liberando o meu cheiro nele, para saberem que ele não está sozinho.

- Tudo bem, meu amor - Se virou para mim - Se ele não parar eu deixo você ir lá falar com ele, mas violência vai ser a última opção, ok? - Concordei com a cabeça, mesmo querendo dar um soco naquele cara.

Changbin saiu de perto de mim e foi atrás dos meninos contar sobre a situação, acho tão fofo como o Binnie sempre divide tudo com a gente, sempre dizendo o que está acontecendo e o que está sentindo.

Entro na loja quando ouço Minho me chamar e mando um olhar com raiva para o cara que dá um sorrisinho de lado antes de entrar na loja também, eu vou matar esse cara.

- Hyun, me empresta seu cartão? -

- Claro, querido - O entrego meu cartão para o Minho, que me da um selinho e sai correndo na direção de Yuta, Felix e Jisung.

Saio de perto deles indo atrás daquele velho e o vejo indo em direção ao provador masculino e eu procuro o Binnie pela loja.

Não acho o ômega, então vejo o Chan e pergunto onde ele está e ele disse que ele foi experimentar uma camiseta que ele havia gostado.

Saio correndo e entro naquele provador, olhando por baixo da porta e vejo dois pares de tênis dentro de um provador, se ele tiver feito algo para o meu omega, eu mato ele.

- O que você está fazendo? - abro a porta com força e vejo aquele cara tentando abaixar a calça do Changbin.

- Alfa - Binnie diz choramingando.

Puxo o alfa de dentro daquele provador pela gola da camisa e o jogo no chão.

- O que você pensa que estava fazendo? - Grito, tentando não usar minha.voz de alfa para não machucar o Changbin

- Qual é cara, porque está tão nervoso? Ele é só um omega, se quiser tanto assim foder ele, nós podemos dividir - Sorriu e eu senti todo o meu alto controle ir embora.

Soquei o rosto do homem, que caiu no chão, subi encima do mesmo dando mais socos nele.

Eu não tinha mais controle de nada, meu lobo havia tomado conta do meu corpo e tudo que ele queria era matar aquele cara.

Sinto braços envolta de mim e reconheço aquele cheiro de uva na mesma hora, como eu amo aquele cheiro, abraço o ômega o cheirando, meu omega, só meu.

[...]

_Hyunjin_

Estou deitado na cama do meu omega, ele está deitado com a cabeça no meu peito me abraçando e eu estou segurando sua cintura.

O meu ômega é tão perfeito, ele está tirando um cochilo depois de tudo aquilo para ver se irá se sentir melhor.

Já está bem tarde e os meninos estão jantando, mas eu e nem o Binnie iremos comer e eles sabem disso, pois sabem que o lobo do Changbin está procurando proteção em mim e que o meu lobo não vai deixar chegarem perto dele, pelo menos por hoje, pois ele sente necessidade de o proteger.

-Alfa, você não vai dormir? - Resmungou sonolento

- Agora não, meu amor - Dei um selinho na testa do omega que levantou levemente a cabeça e ficou me encarando.

Até que ele se levantou e se sentou no meu colo virado de frente para mim com uma perna em cada lado, ele passou os braços pelo meu pescoço e tudo que eu conseguia fazer diante daquela situação era o encarar e apertar sua cintura.

Não aguentei ficar apenas dividindo meu olhar entre os olhos e a boca dele e segurei em sua nuca o puxando para um beijo, era um beijo calmo, mas que expressava o desejo que tínhamos um pelo outro.

- Alfa, preciso de você - Soltou um gemidinho depois de separarmos o beijo e começou a dar leves reboladas em meu colo.

- O seu desejo é uma ordem, meu amor - Rosnei ao sentir o cheiro da lubrificação do ômega, um cheiro doce maravilhoso de uva, que me fez imaginar o gosto e me deixar ansioso para provar.

Minha uvinha, só minha!

[...]

Tenho certeza que se eu fizer alguma coisa neste momento, vou falar algo muito estranho, então vou ficar quieta.

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