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Agnes Mancini Collins

No dia seguinte, as coisas estavam mais calmas. Mesmo ainda com aquele ar pesado da noite passada, eu me sentia tranquila. Durante a noite não tive muito descanso, fui atormentada pelo "sonhos do mal". Mas, ao acordar pela manhã, meu corpo estava relaxado, com o sol que entrava pelas frestas da cortina de meu quarto.

Não estava um dia quente, pelo contrário, estava bem frio. Mas, mesmo assim, o sol acabou tornando o clima mais agradável e o céu, bonito.

Domingo não foi um dia que poderia ter chamado de produtivo. Fiquei a maior parte do tempo em redes sociais, vendo como a vida das outras pessoas era movimentada e interessante. Enquanto, a minha era apenas uma montanha russa de confusão e desafios.

Não recebi nenhuma ligação ou mensagens do homen no qual, invadiu minha casa ontem, durante a noite. Apesar de não ter feito nada, além de ficar boas horas curtindo o domingo despojadamente pala casa, o dia não foi tão monótono quanto parece.
No fim das contas, fiz um bolo de cenoura com calda de chocolate. Ficou uma delícia, mas pensei em ter ficado um tanto quando grande. Em consideração, como apenas eu comeria, obtive vantagem certeira.

Em um piscar de olhos, o dia havia virado novamente, e então, Segunda chegou.
Dia de trabalho na empresa, mas como precisava acordar cedo, digamos que as olheiras da noite passada foram profundas e mais aparentes do que eu pensava poder ficar.

Tentei ao máximo disfarçar a escuridão de baixo de meus olhos com uma base. Mas, parece que nem mesmo as minhas maquiagens queriam cooperar comigo.
Apesar, não deixei que isso me abalasse de forma que marcasse minha rotina trágicamente. Então, fui para meu trabalho com a melhor roupa que encontrei no meu armário.
Uma calça pantalona preta, junto de uma blusa longa vermelha. Nos pés, calçei minhas botas pretas de couro.
Embora meu rosto não estivesse nos melhores momentos, meu cabelo se matinha impecável.

As nove e meia da manhã cheguei em minha sala de trabalho.  A nova pilha de papéis brancos, estava posta sobre a mesa. Como aviso para que fosse preenchidas e resolvidos, minha cadeira se mantinha um tanto quanto afastada, de forma convidaditva para que me sentasse ali.

Notei o café no canto da mesa, onde Ester havia deixado para mim. Em parte, foi uma ótima companhia durante minha vontade de cochilar por cima daquela papelada.

Normalmente não gosto de comer refeições muito pesadas quando estou trabalhando, minha barriga começa a doer e não tenho tempo para me preocupar com isso.

Então, durante meu horário de almoço, resolvi passar em uma cafeteria perto da empresa. Nunca havia indo, afinal, era um estabelecimento que tinha sido inaugurado a poucas semanas na cidade.

Pedi ao barista um croissant e um achocolatado bem quente.
Enquanto fazia minha refeição, senti meu celular vibrar no bolso traseiro da minha calça.
Para minha surpresa, ou não, era o desconhecido.

" Por favor, será que podemos marcar de se encontrar qualquer dia desses? "

Não respondi assim que visualizei, pois fiquei bons minutos imersa em uma onda de pensamentos.
Não sabia o que fazer, afinal, nosso “primeiro encontro” não tinha sido de um jeito normal.

Mas além disso, não queria tirar conclusões precipitadas. Então, resolvi dar uma chance para ele.

" Ok, nesse sábado. As oito, no restaurante de comida japonesa, Japan's night. "

Não demorou mais do que dois segundos, e recebi minha confirmação.

" Marcado :) "

(...)

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