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· Pedro point' view

hoje era um sábado e eu estava indo dirigir um clipe de uma cantora muito conhecida, a Carol Biazin

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hoje era um sábado e eu estava indo dirigir um clipe de uma cantora muito conhecida, a Carol Biazin.

o set de gravação era gigante, nesse mesmo local iriam ter duas gravações de clipes, uma da Carol e o outro de um cantor eu não sabia quem era, só sabia que quem iria dirigir o clipe desse cantor é uma amiga minha, a Maria Luísa.

os dois clipes seriam gravados nos mesmos horários e todos tinham que chegar no horário marcado pro clipe acontecer, que seria as cinco e meia da tarde.
já eram cinco horas e eu estava saíndo de casa para ir pro set.

assim que cheguei lá já estavam gravando o outro clipe, mas ainda sim não vi quem era o cantor. Assim que a Carol Biazin ficou pronta logo começamos a gravar.

a gravação acabou as uma e meia da manhã, todos do outro clipe já tinham ido embora, e só tinha sobrado eu naquele set, eu tinha ficado pra arrumar tudo e estava esperando meu uber chegar para ir pra casa.

minutos depois terminei tudo e meu uber havia chegado, corri para porta da saída, mas acabei vendo alguém que não esperava encontrar aqui.

— João Vitor? o que você 'tá fazendo aqui? — pergunto de braços cruzados.

— ué? — ele ri. — eu sou o cantor que estava gravando o clipe aqui, pensei que soubesse!

— não acredito! — digo abismado. — por que ainda está aqui? — pergunto.

— tinha ficado cansado e aproveitei pra mecher um pouco no twitter, mas quando percebi todos tinham ido embora, perdi a noção do
tempo. — diz ele.

— por que a porta não está
abrindo? — pergunto tentando abrir a porta, mas logo percebo que está trancada.

— não é óbvio, Palhares? — diz João, fazia muito tempo que não ouvia meu sobrenome sair da boca dele. — nós trancaram aqui dentro.

— quem faria isso?

— provavelmente foi a Malu, ela foi a última que eu vi sair. — diz João.

— manda mensagem pra ela, por favor, meu uber já está lá fora.

— já mandei, ela está digitando. — diz ele me mostrando a conversa. — ela disse que não sabia que tinha gente no set e trancou tudo.

— pergunta onde ela deixou a
chave. — digo logo o garoto digita em seu celular.

— mandei. — diz João. — ela respondeu, disse que deixou as chaves com o dono do set, e ele já deve está dormindo.

— isso significa?

— significa que estamos presos num set e vamos ter que dormi aqui. — comenta João já se sentando.

— não, nem fudendo. — digo enquanto ando de um lado para outro no set.

— Pedro, se acalma vai! é só uma noite.

— uma noite? uma noite com meu ex namorado, sem comida, sem água, sem nada! — grito e minha voz ecoa no set.

— e você acha mesmo que eu estou gostando de está aqui com você? — ele cruza os braços.

— ai João, nem vem! — reviro os olhos.

— Pedro, reclamar ou gritar não vai ajudar em nada, se senta e dorme ai.

— você acha mesmo que eu vou dormir?

— acho? você dorme que nem uma pedra. — diz ele rindo.

— como você sabe disso? — pergunto de braços cruzados.

eu sei quem é você.

é, realmente o garoto me conhecia mais do qualquer outro namorado que eu já tive.
eu e João fomos namorados na faculdade, sendo que ele virou cantor e eu diretor, acabou que isso tudo nós distanciou muito e decidimos terminar, o garoto até hoje faz músicas sobre mim, é o que os amigos dele me dizem.

dorme ai. — o garoto me dá um lençol que achou pelo set.

— por que você não fica com isso? — digo dando o lençol em sua mão.

— porque você 'tá reclamando demais, então eu acho que isso vai ajudar a você dormir, ou pelo menos você não vai sentir frio. — diz ele enquanto volta se deitar no chão.

— obrigado. — digo cabisbaixo.

(...)

a noite foi realmente muito longa, eu
não consegui dormir e só fiquei pensando sobre meu passado com o João Vitor.

quando deu oito horas da manhã escutei um barulho vindo da porta, me levantei e corri pra lá, acabei acordando João com todo barulho e ele foi até a porta junto comigo.
quando chegamos lá vimos que era a Malu, finalmente.

— Pedro! — a garota corre para me abraçar. — como você 'tá?

— to bem, eu acho. — digo olhando para João que estava atrás de mim.

— que bom! e você João? — ela logo abraça o garoto.

— to bem também.

— vocês não se mataram nem brigaram, né? — a garota pergunta olhando para nos dois.

— não. — digo olhando para o loiro.

— ótimo, então vamos para casa.

— Malu, Renan já está vindo me buscar. — diz João.

— tá bom, então eu vou pra casa com Pedro, tá?

— tá certo.

— e quem disse que eu vou pra sua casa? — perguntei de braços cruzados.

— eu. — ela sorri. — vamos logo! —ela me puxa pelo neu braço. — tchau Jão, até amanhã! — ela se despede e depois segue indo para o seu carro.

— quer me contar por que você tá me levando pra sua casa? — digo, já dentro do seu carro.

— você vai saber quando chegar
lá. — ela diz ligando o carro.

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'𝑒𝑛𝑡𝑟𝑒 𝑎𝑐𝑜𝑟𝑑𝑒𝑠 𝑒 𝑐𝑎̂𝑚𝑒𝑟𝑎𝑠 - pejao Onde histórias criam vida. Descubra agora