cap 1

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Nesse exato momento, estou literalmente no prédio mais alto, com ventos intensos bagunçando meus cabelos. Só estou aqui porque a vista é perfeita para um dos melhores bares da cidade. Estou com minha sniper mirada na porta, aguardando ansiosamente a saída da garota que deu em cima do meu namorado.

Tudo está na paz até que sou despertada pelo meu celular vibrando em meu bolso. Olho para a tela e penso em não atender. Mas quando leio o nome, sou obrigada a deslizar meu dedo no botão verde.

- Sim? - digo brava por ter me interrompido em um momento tão importante.

- Que barulho de vento é esse? Não me diga que está prestes a assassinar mais uma mulher? - Gael, meu irmão, fala com uma voz de durão.

- Nossa, você me conhece tão bem! - finjo surpresa.

- Pare de graça, Kathleen, precisamos de você urgente aqui na base. - Gael é o associado da minha máfia, ele é responsável e cuidadoso, sempre me chama atenção.

- Tudo bem, me dê apenas 20 minutos. - Digo prestes a desligar.

- 10. - Ele retruca.

- 10. - Não estou a fim de perder meus 600 segundos, então simplesmente desligo e guardo meu celular, voltando minha atenção ao bar.

Espero 6 minutos até que finalmente a loira oxigenada sai do bar arrumando seu batom cor de vinho. Pela mira da minha sniper, dá para ver até uma mosca perambulando ao seu redor. Ela deve estar cheirando esperma.

Destravo minha sniper e miro exatamente em sua cabeça, e então atiro. Seu sangue espirrando por todo o local e sua massa cerebral se espalhando pelo concreto, pessoas correndo desesperadas e cachorros de rua começando a lamber o sangue da loira oxigenada. Bom, acho que ela mereceu.

Vejo em meu relógio e percebo que agora tenho 4 minutos para descer desse prédio naturalmente e chegar em minha base.

Escondo minha sniper em um lugar que mandei meus capangas fazer e começo a caminhar tranquilamente pela saída. Seria meio estranho uma mocinha como eu sair da sacada com uma arma de 112 centímetros de comprimento.

Saindo do prédio, vou até o estacionamento e pego minha Kawasaki Ninja HDR, minha belezinha. Coloco meu capacete, moletom e luvas. Então dou uma largada, fazendo o pneu da minha moto derrapar pelo piso. Amo esse barulho.

Olho novamente no relógio. Dois minutos para chegar até a base. Corro fazendo a quilometragem da minha moto bater a 350 km/h.

A adrenalina que sinto ao alcançar uma velocidade alta é inexplicável. Moto é a minha paixão. Chego na base e meus seguranças abrem os portões para mim. Encosto minha moto na entrada e adentro a base. Olho para o relógio e vejo que cheguei 2 minutos atrasada. Me xingo mentalmente.

- Quantas vezes irei precisar repetir que você não pode sair por aí matando todo mundo? - Lá vamos começarmos mais uma das ladainhas do meu irmão.

- Você tem 22 anos nas costas. Deve ser mais responsável e assumir seus deveres. - repito o que ele disse com uma voz nada agradável na minha cabeça. - Venha. - Sigo-o até o escritório, parece que o assunto realmente é importante.

Chegando lá, os conselheiros, cabos e soldados estavam à nossa espera. Eu e Gael sentamos um em cada ponta da enorme mesa.

- A máfia da Rússia quer formar aliança com a nossa. - Gael começa a falar. - Segundo eles, querem colocar um fim à bagunça do Casino rival. Mas eles estão em um nível inferior ao do suposto Casino. - Gael finaliza sua fala.

- Por que eles querem formar aliança justamente com a Máfia Ndrangheta? - um dos cabos fala. Eu sabia cada detalhe desse assunto, mas não queria falar dele. Porém, sou infelizmente obrigada a falar.

- Porque a nossa máfia é a que mais tem equipamentos, soltados e respeito. Se ajudarmos, eles irão receber a famosa joia com o nome de The Pink Star. - Digo, chamando a atenção de todos.

- Pensando por um lado, isso é um trabalho bem simples para um prêmio tão alto. - outro cabo fala.

- Todos de acordo? - Me levanto da cadeira e apoio a mão direita na mesa, olhando a expressão de cada um que estava em volta da mesa.

- Se a senhorita quer aquela joia, então vamos dar a joia. - Gael falou, se levantando também.

- Sim - todos se levantam e concordam.

- Nathan. - Chamo um dos cabos que, rapidamente, me olha esperando alguma ordem. - Deixo os planos de invasão contigo. Não irá precisar de mim e do Gael nessa missão, para vocês irá ser igual descascar banana. - Ordeno e logo em seguida me retiro da sala cheia de homens.

Vou até meu quarto quando, tranco a porta e começo a me despir. Caminho em direção ao banheiro e tomo um banho relaxante. Visto uma camisa que roubei do meu namorado e logo em seguida uma calcinha de renda preta.

Deito em minha cama, infelizmente sem sono. Rolo de um lado para o outro sem conseguir dormir.

Olho para o relógio e vejo que já são 2:32, pelo visto a reunião foi bem longa. Abro meu notebook e vejo uma das fotos que um antigo paparazzi tirou antes de ser morto. Meu namorado é bem temperamental e odeia paparazzi, e então, quando descobriu que tinha um o seguindo, ele o matou.

Passo para o lado e vejo uma foto em que ele estava sentado em uma poltrona com a perna direita acima do joelho da perna esquerda e um cigarro em sua mão direita. Sem conseguir me conter, deslizo minha mão por baixo da minha calcinha e começo a fazer movimentos circulares e suaves em meu clitóris.

Observo a mão de meu namorado, ela era grande e cheia de veia, imagino aquela mão deliciosa me tocando, então meus movimentos se intensificam. Fecho meus olhos e deito minha cabeça no travesseiro. Abro minha boca, deixando um gemido baixo escapar. Tiro a mão de meu clitóris e coloco um dedo em minha entrada, faço movimento de vai e vem e depois os curvo.

Continuo esse mesmo movimento até gozar. Após gozar, retiro meus dedos de dentro de mim, me levanto e tomarei outro banho para tirar esse suor e gozo do meu corpo.

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