Sou tirado do transe por batidas na porta do meu quarto. Pergunto quem é. Era meu segurança, é um milagre, ele veio até minha casa.
- Sr. Adams, sobre a foto que o senhor mandou para mim, mais cedo descobri quem é. - Marcos fala, adentrando meu quarto e fechando a porta atrás de si.
- Prossiga. - Endireito minha postura, ficando de frente para Marco.
- Seu nome é Kathleen Antonelli Miller, 24 anos. Ela é dona da maior máfia dos EUA, o nome da sua máfia é Ndrangheta. O significado desse nome é "a joia de ouro" Essa garota tem um irmão com o nome de Gael Byrne Miller, 26 anos. Ele é o subchefe da máfia. Há boatos de que a máfia deles é a mais temida de todos os países. - Marco fala todas essas informações sem hesitar ou até mesmo gaguejar. Ele tem certeza disso.
- Conseguimos capturar um dos capangas de Kathleen. Mas eles são treinados para não deixar vazar uma informação pessoal deles. Mesmo sendo torturado. - O Marco finalizou sua fala.
- Entendi. Irei investigar essa garota até descobrir o porquê dela estar me observando. - digo, me virando de costas e vendo meu reflexo no espelho.
- Entendo que o senhor está aflito para descobrir quem é essa suposta garota. Mas ela e seus companheiros não têm piedade nenhuma. Se o senhor causar um arranhão nela, sua cabeça estará valendo dinheiro, e então todas as máfias vão estar à sua procura. - Marco fala cautelosamente.
- Então, vou ser eu contra todas as máfias. - Digo, virando minha cabeça em direção ao Marco.
- Ma - antes de Marco terminar sua fala, eu o interrompo.
- Essa conversa já foi encerrada, Marco. - Digo e o mesmo se vira e vai embora. Entendo a preocupação dele. Marco já trabalha comigo há 20 anos, ele é literalmente um pai que eu nunca tive.
Um mês depois.
Estou de cara com uns 300 sensores lasers. Minha sorte é que sou flexível. Agora o meu azar é que estou com um vestido vermelho extremamente justo que mostra minha calcinha se eu agajar 1 cm. Mas tudo bem, estou sozinha mesmo.
Amarro meu cabelo em um coque extremamente apertado sem deixar um fio se quer a solta. Então começo meu trabalho.
Nos primeiros obstáculos foi extremamente fácil, só que no finalzinho tinha um que era muito grudado um no outro os lazer. Pensei em qual posição seria adequado.
Coloco meus dois joelho no chão e me inclino totalmente de modo que minha cabeça fique no chão e minha bunda no alto. Passo minha cabeça e me deito no chão, em seguida vou me arrastando até o meu corpo inteiro passa-se. Terminando de passar me levanto, arrumo meu cabelo e vestido.
Viro-me para frente e dou de cara com o lindo anel que me sacrifiquei tanto para pegar, vou chegando perto, mas antes de encostar no anel escuto passo. Olho na direção que vinha o passo e vejo apenas uma sombra alta. Dou um sorriso de lado.
- Parece que não fui a primeira a chegar. - Digo para suposta sombra. De longe consigo ouvir uma risada abafada e grossa, meu corpo se arrepia.
- Eu te achei, Katlhen. - A sombra finalmente aparece revelando Kyle.
Puta merda fui pega de flagrante pela própria vítima.
- Parece que você me encontrou, Kyle. - Digo conseguindo disfarçar completamente minha surpresa.
Kyle vem chegando cada vez mais perto de mim, até finalmente estar bem na minha frente. Eu não recuei em momento algum, a presença dele não é intimidadora quando a dele. Portanto, Kyle é mais alto de perto. E mesmo eu medindo 1,75, ainda preciso inclinar minha cabeça para cima para encarar aqueles seus lindos olhos azuis.
Porra, minha calcinha deve estar encharcada. A sala que estávamos era iluminada apenas pela luz envolta do anel, de resto era um breu.
- Porque você veio pessoalmente roubar minha joia, hum? - Kyle fala, levando sua mão até meu queixo e o apertando. Merda, que voz gostosa, a mão dele está me tocando. Eu já posso morrer em paz!
- Porque eu estava muito entediada. - Dou um sorriso de lado e o encara ainda mais.
- Resposta errada, querida. - Seu aperto começou a se intensificar. Porra, infelizmente isso precisa acabar. Mas eu não quero chutar as bolas dele. Será que um soco na barriga dói menos que um chute nas bolas?
Me perdoe, amor. Com um movimento rápido soco sua barriga com toda minha força, e mesmo com o soco ele não me soltou, apenas afrouxou levemente seu aperto o suficiente para eu sair.
Um homem vem correndo em minha direção, só que ele não era alto. Como ele estava muito rápido, apenas desfiei com o pensamento de que ele não ia conseguir parar, mas parou. Ele veio para cima de mim na intenção de me socar, mas desvio rapidamente. Cravo minhas mãos no cabelo dele e bato sua cabeça com força no vidro que rodeava o anel. O corpo do homem cai no chão. Pego o anel e começo a correr. Mas sou pega por Kyle que segura meu braço, avanço para socá-lo, porém, ele me impede com sua outra mão. Eita!
Você sabia que é um total desrespeito você tratar uma dama indefesa como eu com tanta brutalidade? - Digo fazendo uma cara de coitada.
Kyle dá uma risada como se eu tivesse falado algo engraçado.
- Você pode ser tudo, menos uma "dama indefesa." - Ele para de rir imediatamente. - Por que você estava mirando em minha foto com uma sniper? Por que você matou 6 mulheres inocentes com tiros na cabeça? - Kyle fala, virando meu corpo em sua direção.
- Que isso, amor. Não vai nem me levar para tomar uma xícara de cafe? - Falo dando um sorriso e fazendo uma cara de surpresa.
- Responda minha pergunta. - Kyle estava claramente irritado. O que é engraçado já que ele estava rindo há alguns minutos.
- Infelizmente, eu não tenho tempo o suficiente para responder suas perguntas, mas... - dou um salto, grudando ambas das minhas pernas em sua cabeça, o derrubando. Antes dele se levantar, bato sua cabeça novamente no chão. - De uma coisa tenho certeza. Você não vai me denunciar para a polícia. - Lambo sua hélice e saio tranquilamente da sala com meu mais novo anel.