"𝙀𝙧𝙖 pra ser só mais um fedelho subindo com suprimentos na caixa, mas quando foram olhar, se assustaram com uma garota loira encolhida no canto da mesma."
Rebecca traiu o CRUEL, e como forma de punição, eles a mandaram para o labirinto. Mas eles...
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Na última cidade
Tiro a mão da maçaneta e penso em entrar ali somente com o frasco de cura. Tiro minha mochila das costas e pego o potinho junto com a seringa e aplico o líquido na mesma.
Coloco a seringa no bolso e giro a maçaneta, empurrando a porta e entrando rapidamente na mesma. O ambiente estava escuro e eu só conseguia ouvir uma respiração forte vindo do canto esquerdo da sala.
- Newt...? - Sussurro e procuro interruptor. Logo que o encontro, ligo a luz do local e começo a olhar em volta.
Meus olhos se encontram com o corpo do loiro no chão, suas pernas estavam encolhidas e seus braços abraçavam as mesmas. Sua cabeça começou a subir lentamente e eu tive vista de suas veias negras pelo pescoço.
- Saia daqui Rebecca. - Ele diz
- Amor.. - Digo e corro em sua direção, me agachando ao seu lado
- Amor? Você me traiu! Me deixou aqui sozinho! Não me chame de amor, eu não lhe dou esse direito.
- Newt, você só está alterado. Deixa eu te ajudar... - Falo colocando uma de minhas mãos e sua bochecha, erguendo seu rosto.
- NÃO ENCOSTA EM MIM! - Ele grita e se levanta em um movimento brusco - Quando eu precisei da sua ajuda, você sumiu, e agora quer me ajudar? Some daqui, Rebecca. Eu não quero te machucar.
- Você não sabe de nada que eu passei lá dentro. Eu fui lá por você, por nós. Então não venha tentar me dizer que o que eu fiz foi errado, eu sei que não. Agora, colabora comigo, por favor.
Por um momento seus olho se enchem de amor e carinho e o garoto me abraça. Ouço Newt fungar em meus ombros enquanto me apertava mais contra si.
- Becca, me desculpa! Eu não queria ter falado aquilo - Antes que ele terminasse a sua fala eu sinto seu corpo pesar sobre o meu e eu tiro a seringa de seu pescoço, direcionando ele até a cama.
- Eu vou voltar, meu amor. Fica melhor por mim, okay? - Sussurro para o mesmo e deixo um selar em sua testa, saindo do quarto em que ele se encontrava.
Fecho a porta atrás de mim e vejo Thomas de braços cruzados encostado em um pilar que havia ali.
- Injetei uma cura temporária nele, ele vai ter cerca de três a quatro dias inteiros de lucidez. Qual é o plano de vocês para entrar na cidade? Digo, vocês já tem um, certamente. - Falo me agachando e arrumando minha mochila para voltar daqui a pouco para a cidade.
