"𝙀𝙧𝙖 pra ser só mais um fedelho subindo com suprimentos na caixa, mas quando foram olhar, se assustaram com uma garota loira encolhida no canto da mesma."
Rebecca traiu o CRUEL, e como forma de punição, eles a mandaram para o labirinto. Mas eles...
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Na última cidade
Já estava noite, o frio se mostrava presente fora do prédio do CRUEL. Eu estava do lado de dentro do mesmo, encarando minhas unhas enquanto esperava Peter aparecer, já que ele tinha deixado um bilhete em meu dormitório dizendo para encontrá-lo aqui ou invés do outro lugar combinado.
essa altura do campeonato, já tinham pegado teresa para o tal interrogatório, é uma pena que eu não tenha conseguido ir, mas seria bom também...
Escuto passos em minha direção e olho para frente, vendo o loiro em minha reta.
--- Eles não te viram saindo? --- eu pergunto
--- Não, e eu desliguei as câmeras do nosso andar e as de fora, ninguém vai ver a gente saindo. Agora vamos logo. --- Ele pega minha mão e saimos do prédio.
Ele me guia até uma ala externa, longe da cidade e dos prédios. Paramos em frente a uma estrutura de ferro, semelhante a um iglu de gelo.
--- Meu cartão de acesso é limitado, mas eu creio que o seu não seja. Tenta passar ele no leitor. --- Ele diz
Assim como ele pede, pego meu cartão e aproximo do leitor, que fica verde, indicando que eu poderia entrar. Logo a porta se abre e nós entramos.
--- O que é aqui? --- Eu pergunto olhando curiosamente ao redor.
--- Uma instalação, eles usam esse lugar para apagar e resgatar memórias, ou torturar a partir de memórias fictícias. --- Ele fala mexendo nos monitores.
Eu vejo o garoto escrever meu nome pelo aparelho, mas com meu sobrenome junto. "Rebecca Harrison"
--- Deita aqui, eu vou resgatar as memórias que eles apagaram da sua mente.
Eu o obedeço e deito na "cama" que havia ali e Peter coloca alguns aparelhos em minha frente e os liga em minha cabeça, em questão de poucos segundos eu sinto minha consciência indo embora e meus olhos se fecham.
"Memórias 12 anos antes do labirinto
Eu estava deitada na cama de meu quarto observando as estrelas brilhantes que pairavam o teto, por conta da luminária de constelações que eu tinha. Meu irmão estava deitado ao meu lado apontando para o teto e me explicando e falando o nome de cada estrela e constelação que havia ali.
Eu sinceramente não entendia como ele sabia tanto sobre isso sendo que tinha apenas dois anos a mais que eu, isso me deixava brava, mas feliz quando ele me ensinava.
