'|08- Carros e Janelas.

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Aviso
Primeiramente peço desculpas pela falta de capítulos, eu estava em semana de prova, mas agora voltamos a um capítulo por semana, por favor comentem nos capítulo, não sejam leitores fantasmas, é como um incentivo para mim.
Não esqueçam de votar!!
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O clima estava gelado, tentei puxar a gola da blusa de lã que eu vestia mais para cima, tentando me esquentar.
Hoje ocorreria a corrida principal do grande prêmio do Japão, no dia anterior os treinos foram um sucesso e eu podia sentir que hoje meu dia seria ótimo.

Até por que achei a chave do carro de Verstappen, caídas pelo hotel da hospedagem e as joguei pela janela. Era o mínimo que eu podia ter feito depois dele gritar comigo no outro país, prometi a mim mesma que depois de jogar o chaveiro escrito MadMax em metal pela janela eu seria uma mulher mais madura.

Eu andava observando as outras equipes, era bom andar sozinha perdida nos meus pensamentos. Eu sentia a paz até entrar na garagem da Redbull, todos enlouquecidos por Max Verstappen, a estrelinha especial,  não aparecer.

Max estava atrasado e a equipe andava de um lado e outro desesperados por ele não estar por ali ainda.

— Por mim ele poderia sumir para sempre. — Eu falei quando me aproximei de Alara que segurou a risadinha e me sentir uma vencedora por isso.

— Um minuto Elizabeth— Ela estava falando com alguém no telefone. — Cadê você?.....Certo, como assim sumiram? Porque não pegou carona com a gente? Isso que dá ser arrogante assim.....— Era o loirinho, me lembro bem dele se gabando do carro novo, eu quis rir. — Venha logo Verstappen. 

Ela guardou o celular no bolso e avisou seu chefe que Max estava a caminho.

— Que loucura, Max perde o horário e perde a chave do carro novo. — Alara passou a mão pelos cabelos cacheados.

— Que bizarro, que grande azar do MadMax .

Um Max mau humorado entrou o ambiente deixando o ar denso, eu juro que senti o ar como paredes de tijolos que me esmagariam e que me deixassem sem ar.

Desviei o olhar dele e fingir que ele não estava por ali. Eu ficaria longe dele até porque meu dia estava radiante e não queria que ele o estragasse. Me sentei no cantinho e encostei a cabeça na parede, encolhida com as mãos nos bolsos buscando parar com a tremedeira dos meu dedos gelados e pálidos.

— Cafézinho...— Eu reconheci a voz que nem precisei olhar para ele, ele sorria sarcástico. — Parece que seu plano não deu certo.

Meu corpo congelou, Figlio di puttana, eu tentei não reagir a acusação verdadeira, eu sabia do que ele estava falando e ele sabia que eu sabia.

Max sorria diabólico, ele era um demônio, seus cabelos estavam bagunçados o que o deixava muito atraente.

— Não sei do que está falando Max, por favor me deixe em paz e some. — Me levantei e tentei passar pelo mais alto, o que não aconteceu. — O que você está fazendo seu doido?

Ele estava me prendendo contra a parede, senti sua respiração na minha orelha. Seu corpo colado ao meu, pude sentir peitoral forte dele e seus braços prendendo a lateral do meu corpo, seu rosto em um misto de desejo me alertou em que se ele fizesse algo eu aceitaria como uma idiota apaixonada, não, eu resistiria.
Eu arrepiei quando ele cochichou:

— Não pense que isso não sairá caro pra você, Cafézinho. — Ele beijou minha orelha esquerda e saiu, acho que ele me quebrou.

—Figlio di Puttana. — Todo o frio que eu sentia, foi substituído por uma onda de calor e nervosismo, que desastre.

Pronta pra correr e pronta pra ganhar, não consegui olhar ele na cara, eu estava o evitando a todo custo, me sentia envergonhada por aquilo, ele era bonitinho mas seu ego me deixava enjoada demais pra ficar com ele.

𝑱𝒆 𝒕'𝒂𝒊𝒎𝒆 ''| Max Verstappen Onde histórias criam vida. Descubra agora