Capítulo 29 e 30

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O terceiro andar era um mundo que Plawan nunca havia experimentado antes.

O primeiro andar era um local de trabalho, o segundo andar continha os dormitórios, e o telhado era usado para beber cerveja. Mas no terceiro andar, quase ninguém no restaurante já tinha pisado, porque era o quarto do chef Aob e vários outros cômodos que ninguém sabia o que havia dentro.

Mas hoje ele chegou ao primeiro cômodo, o cômodo mais à esquerda, abriu e encontrou algo inesperado.

O quarto era como um pequeno bar.
Havia um balcão para o barman, prateleiras de bebidas alcoólicas de todos os tipos e marcas, uma geladeira para cervejas de vários países e cerca de cinco ou seis mesas para sentar na loja. A atmosfera era monótona, como um lugar onde alguém viria para beber cerveja forte e falar sobre os problemas feios da sua vida com um estranho.

– Este era originalmente um bar, mas esse plano foi cancelado – Disse o chef Aob que estava sentado na mesa mais interna. Então ele assentiu e caminhou até o dono com o remédio e as chaves. O rosto do chef não mostrou nenhuma emoção, mas havia uma lata de cerveja ao lado de sua mão. O leve cheiro de álcool chegou ao nariz do jovem.

Ele ficou ali em silêncio, sem saber o que fazer.

– Deixe de molho em água morna.
O Chef Aob disse, e o outro seguiu o exemplo. Plawan mergulhou as duas mãos na água morna que o Chef Aob havia preparado para ele.

Era tão bom que ele não conseguiu deixar de sorrir relaxado. Mas não demorou muito para que o Chef Aob estendesse a mão e segurasse a dele.

– Deixe-me fazer uma massagem em você.
Oh, o que quer dizer com ‘deixe-me fazer uma massagem’? Ele só podia protestar em seu coração, mas não havia nada que ele pudesse fazer além de acenar com a cabeça em concordância. Quem ousaria se opor a ele?

– Isso dói?

– Não.

Plawan respondeu honestamente. O Chef Aob usou sua mão esquerda para apoiar sua mão direita, então lentamente usou seu polegar para acariciar sua palma. Foi lento, mas ele aplicou pressão suficiente para fazê-lo sentir a tensão em seus músculos gradualmente apertar, comprimir e finalmente relaxar.

Os dedos do Chef pareciam ásperos por anos de trabalho duro, e quando ele acariciou sua palma, uma estranha mistura de sensações foi criada. Por um lado, havia uma ternura que se infiltrava em seus músculos, e por outro, havia uma sensação de formigamento que lentamente se espalhava por sua pele.

A água estava tão quente que o corpo de Plawan também ficou quente.
A atmosfera o fez sentir-se corado de uma forma que ele não conseguia explicar. Ele tentou se concentrar nos movimentos do homem à sua frente, mas sua mente estava correndo com sentimentos difíceis de suprimir.

– Isso dói?

– Não, não dói.

Ele respondeu, sentindo a voz mais rouca do que o normal.

– Mas seus músculos estão tensos e tensos, você se sentirá muito melhor se relaxá-los.

O polegar do Chef Aob traçou lentamente a base do polegar de Plawan, lenta e cuidadosamente, antes de aplicar pressão e apertá-lo profundamente no músculo. Dizer que era indolor não era inteiramente
verdade. Foi uma dor breve antes de se retirar, substituída por uma sensação de leveza e conforto, como se seu corpo estivesse flutuando de uma forma que ele não conseguia explicar.

– Dói aqui?

– NÃO.

O homem traçou os dedos ao longo da base dos dedos restantes, um por um: dedo indicador, dedo médio, dedo anelar, dedo mínimo. Os movimentos eram lentos e deliberados, amassando e pressionando
antes de aplicar uma pressão suave para conhecer os pequenos músculos sob a pele.

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