Capítulo 9

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Eu estava completamente envergonhada; todos os alunos da universidade voltavam sua atenção para mim, nos ombros de Damian

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Eu estava completamente envergonhada; todos os alunos da universidade voltavam sua atenção para mim, nos ombros de Damian. Ele andava rápido e seu aperto era forte.

Comecei a esmurrar suas costas na tentativa de fazer com que ele me colocasse no chão novamente, mas ele não o fez.

Ele continuou a caminhar em direção à frente da universidade e pude ver que, durante o trajeto, alguns alunos apontavam seus celulares para a cena diante deles.

Eu gritava e me debatia, mas Damian sequer voltava sua atenção. Virei o pescoço quando ele parou e então sou brutalmente jogada no banco do passageiro.

Desespero-me e avanço na direção da porta, mas ela é fechada e trancada de forma abrupta, o que faz com que eu dê um pulo no banco devido ao susto.

Pude ver ele dar a volta e adentrar no carro; ele bate a porta com tamanha força que sinto o carro se agitar.

— Que porra você pensa que está fazendo? — pergunto assustada.

— Eu quem deveria lhe perguntar isso — ele responde ríspido.

Ele deu partida no carro.

— Para onde estamos indo? — indago.

Ele se manteve calado e percebi que já estávamos fora da universidade.

— Eu exijo que você me responda! — exclamo.

— E eu exijo que você me respeite, porra! — seu tom de voz está alterado e ele aplicava tanta força no volante que enormes veias saltavam em seus braços.

— Te respeitar? Você quer respeito quando não me dá? — rebato.

— Desde quando eu não lhe respeito? — ele vira sua atenção para mim.

— Desde que andou fudendo outras garotas nessa merda de carro. Você diz ser meu namorado, mas anda com outras. Acha mesmo que eu levaria o apelido de corna sozinha? — digo com sarcasmo.

— Quem foi o desgraçado que lhe contou esse monte de merda? — seu tom de voz está alterado e ele aumentava a velocidade.

— Adrien ficou sabendo de seus esquemas e me contou. Achou que me enganaria por quanto tempo? E trate de dar meia-volta e me levar para a universidade novamente! — exclamo para ele, com os punhos cerrados.

Então ele apenas olhou de canto para mim e soltou uma risada.

— Você merece algumas lições... — ele afirma baixinho.

— Você virou o que para me dar lições? — pergunto, arqueando a sobrancelha.

— Seu dono!

— Você nunca será meu dono. Se eu fosse você, abaixaria esse teu ego inflado, pois se acha que vai conseguir um relacionamento sério comigo, está extremamente errado. Assim que eu arranjar uma forma de me livrar de você, irei sumir de sua vida.

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