DARK ROMANCE| +18| PLÁGIO É CRIME!| NÃO ACEITO ADAPTAÇÕES!
Zoe Smith e Damian Williams eram inseparáveis desde a infância, até que um evento misterioso os separou abruptamente. Anos depois, o destino os coloca frente a frente novamente, desencadeand...
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Aperto o cigarro entre meus dedos. Já faz dois dias desde que decidi manter Zoe presa a mim. Não a toco de forma sexual; ela sequer me deixa chegar perto dela.
Hoje mais cedo, a obriguei a treinar a dança comigo. Ela se mantém arisca como um animal selvagem. Por mais que eu deteste ter que admitir isso, eu não queria que fosse assim.
Quero Zoe de bom grado, mas está sendo difícil demais. Ela é destemida o suficiente para me agredir sempre que tento avançar.
Não sei de onde saiu toda essa necessidade de tê-la abaixo de mim, domada.
Gino, um dos homens em quem mais confio dentro de toda essa merda que vivo, está terminando o seu trabalho de dar um fim à vida do homem que eu vi beijando Zoe.
Ele foi designado a me observar e obedecer quando eu tinha quatorze anos. Gino era jovem, então acabamos por criar afinidade. Dentre todos os homens, ele é o único em quem confio.
Sei que todos os outros são traíras, tremem de medo de Logan e se venderiam por apenas algumas ameaças.
Diferente deles, Gino se mantém fiel a mim, espreitando as sombras para me trazer informações sobre todos os planos malditos que Logan vem planejando.
Há três dias, ele me enviou lembretes de que meu tempo está acabando, mas eu não sou besta.
Não quando fui treinado pela fera. Sei que toda essa família é de fachada.
Derick, por sua vez, tem se encarregado de assegurar a Stacy de que Zoe está bem. Eu mando mensagens para Stacy todos os dias, me passando por Zoe, e ela, como uma tonta, sempre acredita.
Ouço o berro do homem e então vejo ao longe seu último suspiro.
Descobri recentemente que Zoe não me traiu naquele dia. Eu deveria ter a soltado, mas não o fiz.
Quero ela por perto...
Agora, o ódio lateja em cada veia do meu corpo, porque mesmo vivendo no meio de torturas, aprendendo com a maldade, hoje não consigo tirar aquela maldita da cabeça.
E eu acho que gosto dela... do meu jeito, mas gosto.
Vinte dias... foram exatos vinte dias em que passei naquele lugar imundo, tendo como castigo para minha solidão ler a porra das cartas de Zoe.
Torturas psicológicas, comendo nada além do mínimo, sendo obrigado a ler em voz alta sem chorar, sem gaguejar, sem demonstrar um mínimo sentimento e, mesmo depois de tudo, demorei anos para esquecê-la.
Passava horas a desenhando. Imaginando como ela estaria se não tivesse me largado.
Eu contei a ela meus segredos daquela época, falei para ela o medo que sentia do meu pai e, mesmo assim, ela me colocou numa posição de fraco, me deixou, fez com que o mundo caísse sobre meus pés.