A Primeira Vez.

924 84 11
                                    

Faye Peraya.



Tudo estava mais do que pronto para o nosso momento. Nossos corpos estavam em chamas e minha vontade era de "acabar com ela", porém no melhor sentido possível. De repente ela deixou de ser a melhor amiga do meu filho, a diferença de idade foi embora e tudo que havia sobrado eram duas pessoas se desejando. A muito tempo eu não me sentia daquela maneira, ela havia me enfeitiçado e agora tudo que me sobrava era me perder nela.

Voltamos a nos beijar com desejo, como se tudo dependesse disso, minhas mãos percorreram o corpo dela, como que registrando cada detalhe por mais simples que pudesse ser para ela, tudo parecia perfeito em Yo, eu me sentia como uma adolescente apaixonada ao qual queria a todo momento ter a pessoa que amava nos braços. Yo possuía um corpo lindo, bem torneado porém delicado ao mesmo tempo, a parte do corpo dela que mais conseguia me chamar a atenção eram duas pernas, ela parecia fazer algum tipo de exercício para deixa-las mais firmes, minhas mãos pousaram por algum tempo por ali, enquanto ela parecia ter gostado do meu abdômen, pois suas mãos estavam ali a todo o momento, eu amava também meu abdômen, costumava trabalhar bastante nele para mantê-lo chamativo quando estivesse em qualquer lugar em que ele apareceria.


— Está pronta? — Sussurrei enquanto me ajeitava entre as pernas dela.


Yo apenas concordou e quando iria entrar nela, nossos celulares tocaram mais uma vez em conjunto. Eu não conseguia acreditar no enorme azar! Parecia que o destino não queria nos permitir. Se fosse em qualquer outra situação eu simplesmente ignoraria a ligação, mas eu tinha um filho que estava perambulando na casa de amigos e ela possuía os pais que poderiam questionar a sua ausência. De repente a nossa realidade voltou e um suspiro irritado tomou conta de mim. Já estava pronta para levantar quando Yo me puxou de volta para ela com suas belas pernas.


— Vamos acabar logo com isso. Não sei se posso esperar mais. — Implorou Yo.


Eu deveria me controlar afinal não eu era a mais velha ali, mas nesse momento eu nem pensava nisso. De repente a ideia dela parecia mais interessante e por alguns minutos esqueci de Daw ou da família de Yoko. Tudo que eu queria era ela ali. Voltei minha atenção para os lábios dela e antes que ela pudesse sugerir qualquer outra coisa, voltamos a nossas posições de antes. Eu não tinha total certeza se ela já havia feito aquilo antes ou não, mas procurei ser a mais delicada possível. Afastei um pouco mais suas pernas e passei a entrar com todo o cuidado possível dentro dela.


— Isso é... É... — Suspirei ainda mais apaixonada.


Os gemidos dela eram apaixonantes, a voz dela ficava ainda mais doce de se ouvir, as unhas curtas arranhavam minhas costas com força, como se ela desejasse descontar todo o desconforto que estivesse sentindo em mim. Aquela dor era de certa forma prazerosa, entrar nela havia sido como estar no paraíso, ela era quente, apertada, tudo que poderia ser para enlouquecer qualquer alfa. Yo choramingava conforme meu membro entrou por completo em si. Eu sabia o quão grande eu era, e naquele momento passei a amar aquilo. Ela não se incomodava com o meu tamanho, algo bom, já que eu tinha alguns problemas por ser bem-dotada.

Quando passei a estocá-la com mais vontade, pude ouvir os gemidos dela melhorarem ainda mais e agora eu estava ainda mais perdida. Como era possível alguém ser tão incrível daquela forma? Se antes eu não estava pensando agora era muito pior. Meu corpo estava anestesiado por ela e antes que eu pudesse dizer qualquer palavra, Yo começou a dizer palavras sujas, algo que não imaginava vir de uma ômega, principalmente de alguém tão jovem. Metade das mulheres ao qual eu me envolvia odiavam falar palavras sujas e as vezes me repreendiam por isso, porém Yoko era alguém com a cabeça mais aberta, totalmente diferente das demais. Eu havia imaginado um momento romântico com ela, com direito a diversas preliminares, porém o tempo em que estávamos era limitado, assim todo o romantismo acabou ficando para uma segunda vez.

Aquela garota não era de forma alguma inocente e pude comprovar aquilo com cada mexida que seu corpo causava no meu. Não demorou para que nós duas chegássemos quase que juntas ao Ápice, uma novidade para mim, pois era extremamente difícil sincronizar o orgasmo. Yo deitou sua cabeça em meu ombro enquanto recuperava o fôlego e tudo havia sido completamente intenso e inesquecível. Era possível se apaixonar com alguém apenas pelo sexo? Eu não saberia dizer, porém havia sido incrível o suficiente para me fazer pensar naquela possibilidade.



Yoko Apasra.



Ela era muito boa. Eu já tinha feito algo parecido, ela não havia sido a minha primeira apesar de tudo, eu não era uma garota inocente, mas poderia dizer que era a primeira vez que estava com alguém tão intenso. Alfas masculinos não costumavam ser tão bons quanto ela. Continuei deitada em seu colo fazendo massagem em seu pescoço quando senti que ela novamente estava se animando. Eu gostava de sexo tanto quanto as pessoas da minha idade e ela parecia ser cada minuto mais direta com o que queria. Meu celular não parava e tocar e agora eu sabia exatamente quem era. Quando minha mãe não tinha sucesso em falar comigo ela usava a sua arma mais certeira, meu pai. Ela sabia que eu não rejeitaria uma ligação dele.


— Preciso atender dessa vez. — Arfei chateada.


P'Faye apenas concordou e apenas me afastei para atender a ligação de quem eu já sabia ser. Meu pai estava uma fera e eu entendia perfeitamente o motivo, eu deveria estar em meu quarto, mas estava em um quarto de motel com uma mulher que me fazia extremamente bem. Meu desespero apenas começou quando meu pai ameaçou me buscar, estava começando a gaguejar quando P'Faye pegou o telefone e passou a conversar amistosamente com meu pai. A observei completamente surpresa, afinal, como era possível que alguém fosse tão incrível em criar desculpas? P'Faye me entregou o celular e alguns minutos depois de uma conversa com meu pai, ele me permitiu ficar na casa de P'Faye naquela noite, pois ela havia dito que estávamos em sua casa e que estava de olho em mim e em seu filho, pois estávamos fazendo um trabalho complicado da faculdade, ao qual eu mal conseguia dormir por conta dele. Meu pai priorizava o meu aprendizado, assim tudo que indicava estudo era sinônimo de confiança para ele. Eu poderia estar matando uma família inteira desde que tivesse dito que estava estudando que ele não se importaria.


— Não sei se seu pai irá atrás de você pela manhã, mas acho que deveríamos voltar. — Pontuou P'Faye assim que o telefone foi desligado.


Apenas concordei me sentindo estranha, pois estávamos saindo de nosso ninho de amor onde o improvável aconteceu. Eu não queria me afastar dela, queria pelo menos me sentir bem de novo em seus braços, porém ela tinha razão. Nós ajeitamos e P'Faye fez o pagamento do quarto, em algum momento enquanto voltamos de carro, P'Faye percebeu que eu não estava nada bem, assim antes que o carro dela estacionasse na porta da sua própria casa, P'Faye me encarou tensa.


— Você não parece bem, se arrependeu? — Indagou ela preocupada.


Eu estava pronta para responder quando o celular de P'Faye tocou e dessa vez era Daw e apenas dessa vez P'Faye atendeu, ficando mais preocupada ainda pelo que ele estava dizendo.

Você leu todos os capítulos publicados.

⏰ Última atualização: Jul 31 ⏰

Adicione esta história à sua Biblioteca e seja notificado quando novos capítulos chegarem!

Consequences - Fayeyoko (ABO Faye G!P)Onde histórias criam vida. Descubra agora