Com certeza, essa é a nossa maneira de fazer as pazes, e eu nem sou capaz de resistir. Ele se afasta um pouco e me olha por alguns segundos.
— Está tudo bem mesmo? O médico disse pra não fazer esforços. — ele pergunta ainda sem fôlego.
— Mas ele também disse pra evitar estresse, então não ouse parar. — digo com a respiração entrecortada e volto a beijá-lo.
Ó CÉUS, a mão desse homem percorrendo por todo meu corpo me faz ter arrepios que nem sei descrever.
— Vamos para o quarto, não consigo fazer tudo que eu quero fazer com você aqui, tenho medo de te machucar.
— Eu estou bem. — ele me puxa pela cintura e sinto dor. — Ai ai ai.
— Desculpa, desculpa, desculpa. — ele acaricia e eu rio.
— Está tudo bem, vamos pro quarto.
Ele assente me beijando e eu envolvo minhas pernas à sua volta, só nos afastamos quando eu sinto meu corpo ainda molhado ir de encontro com a cama, e um leve sorriso surge em seus lábios.
Deixo minhas mãos descerem até seu membro e ele pragueja gemendo com sua voz grave e extremamente sexy. Sua pele é quente e pelo rumo que as coisas vão esquentar por aqui, sugiro que chamem um bombeiro.
Quero mais calor, então subo em cima dele, e o cavalgo lentamente. Confesso que vê-lo revirar os olhos, me deixa ainda mais excitada. Enquanto suas mãos se apoiam na minha bunda e me dão mais firmeza para movimentar.
E por falar em firmeza...hm, bem firme...sabem o que eu quero dizer né?! E dessa vez agradeço por estar sóbria e lembrar com clareza de tudo que está a acontecer nesse quarto.
Sua boca está entreaberta e aproveito para o beijar novamente, de forma lenta para apreciar cada momento do seu toque em mim.
Ele empurra sua língua para minha boca ao mesmo tempo que toma impulso trocando nossas posições novamente, e entra em mim de novo... e de novo e de novo.
Passo os meus dedos por seu cabelo enquanto deixo escapar um gemido em seu ouvido. Logo seus dedos entrelaçam com os meus, e levanta minhas mãos até a altura da minha cabeça, me deixando ainda mais vulnerável.
— Eu queria ter feito isso desde o dia que te reencontrei. — ele diz em um sussurro grave em meu ouvido.
— E eu me arrependo de não ter feito isso. — respondo e ele sorri, e então está me beijando de novo.
Nós dois estamos ofegantes, nós dois somos incapazes de nos distanciar. Nossos corpos se tencionam e irradiam uma combinação perfeita. Uma mistura de selvagem e romântico.
Ele acelera o movimento, e eu arfo. Desejando que ele não pare.
— Sn...— ele geme meu nome enquanto se pressiona contra mim.
Seu rosto contém uma expressão maravilhosa de "estou viciado em você".
Completamente extasiado e rendido, ele está no ápice e eu também, é como uma harmoniosa sinfonia, nós dois em completo sincronismo e em perfeita sintonia. Caímos exaustos um ao lado do outro.— Não vai acordar amanhã e me dizer que foi um erro, né? — ele pergunta sorrindo, mas percebo um brilho de ansiedade por minha resposta.
— É claro que não. Se for um erro, tenho certeza de que é o erro mais prazeroso que já tive. — sorrio e ele me abraça.
— Tem certeza de que está tudo bem com seu ferimento? — pergunta preocupado.
— Está doendo um pouco, mas estou bem.
— Eu devia ter sido mais carinhoso. — ele fala e me dá um beijinho.
— Você foi ótimo. — eu digo e me levanto um pouco, me debruçando em cima do seu peito.
— O que foi? — ele pergunta curioso enquanto eu acaricio seu peitoral.
— Você está grande e duro. — eu digo cutucando seu braço.
— Ah, isso acontece quando te vejo pelada. — ele diz e eu rio lhe dando um tapinha.
— Estou falando do seus músculos Tae.
— Oh, é você sentiu bem esse músculo.
— AAH NÃO! chega.— eu rio.— Não foi o que eu quis dizer, mas agora parando pra pensar ficou um pouco estranho mesmo. — ele ri.
— E o que quis dizer?
— Que depois do exército você ficou mais forte e musculoso.
— Uhum. — ele tenta segurar um riso e faz uma cara maliciosa.
— Esquece vai, você só pensa besteira.
— Eu penso em muitas coisas. — ele diz.
— Tipo?
— Você.
Um sorriso surge em meus lábios e eu não consigo conter a minha expressão que confirma que eu amei ouvir isso.
Eu coloco minha cabeça em seu pescoço e ele ri baixinho.
— Seu rosto está vermelho. — ele fala.
— Estou com vergonha.
— Mas quando estava em cima de mim não estava com vergonha, né?
— Cala a boca.
— Vem calar. — responde e tenho a impressão de que já ouvi isso antes.
— Eu vou mesmo. — falo erguendo minha cabeça e o encarando de novo.
Ele acaricia suavemente meu rosto e eu o beijo, bem calmo e carinhoso.
Não é apenas desejo, eu sinto que nossa conexão é ainda maior e melhor. Talvez, o sentimento que eu achava que tinha escondido nas profundezas e que havia evaporado com os anos em que fiquei fora da Coreia...ainda estão aqui, es estão dizendo "OLÁ, ESTOU DE VOLTA".
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Amigo do meu irmão
FanficImagine ter que conviver junto com o amigo do seu irmão, e ter a certeza de que isso não vai dar certo. Bem vindos a vida de Sn, pois o amigo gato do seu irmão, com pose de bad boy mas que tem um lado carinhoso que ela ainda não conhece, chegou pra...