Capítulo 23 - FINAL

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A ideia de nos tornarmos pais me assustou inicialmente, mas ao ver a felicidade e o olhar emocionado do Tae e de todos à minha volta, me fez transbordar de amor. É ISSO VAMOS SER PAIS!

— Eu estou empolgado. — Tae diz enquanto estamos caminhando pelas ruas de Seoul.

— Eu também, mas confesso que estou um pouco nervosa, não sei se vou ser uma boa mãe. 

— Está maluca? Você vai ser a melhor mãe do mundo, eu sei disso, e fico feliz por estar construindo uma família com você.

Ele sorriu, apertando minha mão suavemente, e senti uma onda de conforto me envolver.

— Vamos fazer isso juntos, passo a passo — ele acrescentou, seus olhos brilhando de determinação e carinho.

— Sim, juntos. — respondi, sentindo um pouco mais de confiança.

Enquanto continuávamos nossa caminhada, comecei a imaginar nosso futuro. As risadas, os momentos de aprendizado, as noites sem dormir, mas principalmente o amor que compartilharemos com nosso filho ou filha. Cada dia será uma nova aventura, e mal posso esperar para começá-la ao lado dele.

— É loucura desejar que venham logo cinco?

— 5 FILHOS? — falo mais alto.

— É, pensa em como vai ser legal. — ele diz sorridente, e com um olhar que diz que realmente ele quer muito isso.

— Cinco filhos, Tae? — repito, tentando processar a ideia. Ele ri.

— Sim, cinco. Imagina só, uma casa cheia de risadas, brincadeiras e, claro, um pouco de caos também.

Eu não consigo evitar imaginar a cena.

— Eu te amo, mas vai com calma, tá? Eu não estou preparada pra tudo isso.

— Quatro então?

— Então, — digo, encostando minha cabeça no ombro dele, — vamos começar com o primeiro e ver onde isso nos leva? Tenho certeza que se puxar a energia do tio Kookie, você vai desistir rapidinho dessa ideia.

Ele sorri e me puxa para mais perto.

— Combinado. Um passo de cada vez, mas sempre juntos.

Ele me puxa para mais perto e me beija carinhosamente. Nos afastamos e voltamos a caminhar.

 — Pra onde está me levando, hein? — pergunto, percebendo que andamos mais do que eu pensava.

— Estou te sequestrando, não percebeu? — ele brinca.

— É estranho ser apaixonada pelo sequestrador.

— Agora preciso que feche os olhos. — ele pede.

— O que vai aprontar?

— Segredo.

Ele me guia e sinto que estou dentro de um elevador.

— Está me deixando ansiosa, onde estamos indo?

— Vai saber logo. — no mesmo instante, sinto o elevador parar e ouço a porta se abrir. — Vem, chegamos, cuidado com o degrau.

— Já posso abrir os olhos?

— Ainda não... só mais um pouquinho e... agora pode abrir.

Olho ao redor e estamos no terraço de um prédio, onde a vista da cidade é espetacular.

— Uau! — sorrio e olho pra ele. — Nunca tinha visto a cidade daqui. É lindo.

Amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora