Capítulo 13

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Ficamos por um tempo conversando sobre coisas bobas e rindo como se nunca tivéssemos brigado e ignorando totalmente a tal foto que ele diz ter recebido.

Ouço alguns toques na porta, e foi aí que me lembrei do Jungkook.

— Ai merda! Meu irmão voltou. — olho pra ele que entra em pânico também.

— E agora? — ele sussurra.

— Sn, posso entrar?— JK grita atrás da porta.

— Eu esqueci de trancar. — Tae diz baixinho.

— N-NÃO! Não entra. — gaguejo um pouco.

— Está tudo bem? Achei ter ouvido a voz de alguém aí dentro. — ele pergunta.

— Voz? Deve ser... meu celular, isso, eu estava vendo um vídeo aqui. Estou muito bem, pode ir dormir.

— Por que sua voz tá estranha?

— A MINHA? — eu grito.

— Você está escondendo alguma coisa de mim? Sua voz sempre sai fina quando está mentindo pra mim.

Por que ele tem que me conhecer tão bem, hein? Não posso nem contar uma mentirinha que ele já descobre.

— Kookie, vai dormir, vai. Eu estou bem, se precisar eu te chamo.

— Okay, chata. — ouço seus passos se afastarem.

— UFA! — digo baixinho e o Tae, que estava em pé nervoso, se deita na cama de novo.

— Sn! — lá vem ele outra vez.

— O que foi agora, Jungkook? — respondo choramingando.

— Cadê o Tae?

Taehyung olha rapidamente pra mim, com um olhar dizendo "ESTAMOS FRITOS".

— C-como eu vou saber? Sabe que odeio ele. — digo e Tae me olha com olhar de cachorrinho sem dono.

Dou um sorriso sem graça pra ele, que revira os olhos e se senta triste.

— Tá gripada? Sua voz continua fina, acho melhor ir ao médico amanhã, pode ser alguma coisa da cirurgia.

— Não, é só... — forço uma tosse. — é só uma poeira na garganta, nada demais. Boa noite Kookie, vou dormir. — finjo bocejar e falar com voz de sono.

— Tá, boa noite.

— O que foi? — olho para o Tae que está encolhido com uma cara de desgosto.

— Preciso mesmo dizer?

— Aquilo foi só pra ele não desconfiar, sabe que não te odeio de verdade, mas ele acha que sim.

— Claro que ele acha, você só sabe falar isso para as pessoas.

— Ah, me desculpa vai. Foi o que eu pensei na hora.

— Tá. — diz.

— Ainda tá bravo né?

— Só estou chateado.

— E o que eu faço para você me perdoar?

— Ah, se esse é o caso, você pode namorar comigo.

— Hm? — acho que ouvi errado, o que ele disse?

— Eu disse para namorar comigo. — ele olha fixamente para meus olhos e dá um sorrisinho extremamente apaixonante.

Amigo do meu irmãoOnde histórias criam vida. Descubra agora