Akai to | starchaser - Jegulus.

01.2 - Regulus Black... E você gosta dele?

O fio é geralmente descrito como sendo invisível para a maioria das pessoas, mas visível para aqueles que têm uma conexão especial ou um destino ligado a ele. Além disso, o fio não pode ser quebrado ou desfeito, simbolizando a ideia de que as conexões destinadas entre pessoas são inevitáveis e inquebráveis.

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Assim que Regulus saiu da biblioteca, seu coração batia acelerado, a mente a mil com as novas descobertas. Ele precisava falar com Sirius. A ideia de que James Potter pudesse estar conectado ao seu fio vermelho o perturbava, e só Sirius poderia ajudá-lo a entender se essa hipótese tinha algum fundamento.

Regulus atravessou os corredores de Hogwarts, seus passos rápidos ecoando no silêncio da manhã. Quando chegou ao refeitório, procurou a mesa da Grifinória e sentiu um breve alívio ao perceber que James não estava lá. Apenas Sirius e Remus estavam presentes. O que Regulus não sabia era que Remus estava profundamente absorto em uma conversa com Sirius sobre um livro que estava lendo.

Ao se aproximar da mesa, Regulus viu Sirius e Remus conversando animadamente. Remus estava gesticulando com entusiasmo, seu rosto iluminado por uma expressão de interesse. Sirius, por outro lado, parecia mais atento e ouvindo, com um olhar de diversão e curiosidade.

— Olá, Sirius. Olá, Remus. — Regulus cumprimentou com um sorriso cordial, tentando manter a aparência de casualidade.

Remus levantou os olhos de seu livro e sorriu. Sirius, no entanto, parecia mais interessado na presença de Regulus do que em continuar a conversa.

— Pequeno eu, o que te traz aqui? — Sirius perguntou, um pouco surpreso com a visita inesperada.

— Onde está James? — Regulus perguntou rapidamente, procurando por James na mesa.

A pergunta pegou Sirius e Remus de surpresa. Remus arqueou uma sobrancelha, enquanto Sirius parecia um pouco desconfiado.

— James? — Sirius repetiu, um tom irônico em sua voz. — Ele não está aqui agora. Por quê?

Regulus sentiu um leve desconforto, mas manteve sua postura. Sabia que precisava ser cuidadoso com suas palavras.

— Na verdade, eu preciso falar com você, Sirius. — Regulus disse, inclinando-se um pouco para falar em tom mais baixo. — Sobre algo sério.

Remus, que estava prestes a retomar a conversa, olhou para Regulus com uma expressão de curiosidade. Seu sorriso se alargou com uma pitada de alívio.

— Bem, se você precisa conversar com Sirius, eu posso aproveitar para continuar lendo em paz. — Remus disse, com um tom leve. — Não é sempre que consigo um pouco de silêncio.

Sirius balançou a cabeça em sinal de concordância e deu um leve sorriso para Remus.

— Vai em frente, Remus. — Sirius disse. — Não vai demorar. Podemos conversar em outro lugar.

Remus se levantou, pegou seu livro e se afastou, deixando Sirius e Regulus a sós. Regulus observou Remus sair do refeitório e então se voltou para Sirius, que o observava com um olhar atento e intrigado.

— Então, o que é tão urgente? — Sirius perguntou, cruzando os braços e inclinando-se para frente, seus olhos fixos em Regulus.

Regulus respirou fundo, tentando reunir coragem para compartilhar a verdade. Ele sabia que precisava ser direto, mas o peso da revelação tornava suas palavras pesadas.

— Recentemente, algo inesperado aconteceu. — Regulus começou, sua voz baixa e nervosa. — Um fio vermelho apareceu no meu dedo mindinho, antes do esperado.