Capítulo 5 - Karma

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Eu tinha criado uma regra que pela lógica dela agora deveria começar o pov's pela Lauren então... Descriei. Mas nesse, bom? (Ou não)

Na capa desse cap é a nossa Camilinha 🫦

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Pov's Camila

Naquele momento concluí que na vida passada eu deveria ter sido um criminoso, alguém muito ruim e que iria pagar tudo isso aqui, de vez e em um reality. No exato momento que a ficha caiu, não restavam dúvidas de que o conhecia.

- Não entendi? Quem é você? - Perguntei só para confirmar aquilo que já era um fato.

- Típico seu, Camila, já esqueceu até minha voz. Mas tudo bem, né, posso falar mesmo assim: Prazer, Austin, aquele que você partiu o coraçãoexatos três meses.

- O que? Já tem tanto tempo assim? Eu jurava que... - Contei nos dedos.

- Cara?! Meu Deus, alguém me tira daqui. - Ouvi um choro de desespero que não sabia se era forçado ou não. - Tudo que preciso saber sobre você já é do meu conhecimento, então vamos ficar o restante do tempo em silêncio.

- Deixa de ser tão exagerado, isso não combina contigo e pelo contrário, não nos conhecemos em nada.

- Mas isso é óbvio, né? Sempre que eu tentava você não dava abertura nenhuma.

- Mas isso não impediu de que pedisse uma desconhecida, praticamente, em namoro.

- A gente não escolhe por quem vai se apaixonar.

- É, isso concordo. Bom, então vamos lá. - Pigarreei. - Acho que tive responsabilidade afetiva, nisso concordamos? - Fiz joinhas com as mãos, mesmo que não fossem ser vistas.

- Não. Você foi uma pu...

- Ei, pode parar por aí, se acha que vou aceitar ser ofendida aqui de graça está muito enganado. - Meu tom era sério. Entendia que ele estava magoado, mas não era razão para me xingar.

- Ok, desculpa, tem razão. Respondeu cabisbaixo. - Admito, você sempre foi franca, só que tive a capacidade de me apaixonar mesmo com o pouco tempo que tínhamos então achei que era capaz de ser recíproco.

- Só que isso não diz nada ao seu respeito, é como disse, né? "A gente não escolhe por quem vai se apaixonar". Mas uma coisa, peço desculpas porque fui meio fria quando percebi que estava sendo muito carinhoso e grudento, era para você se tocar, acabei deixando para ver até onde daria.

- Está sendo sincera?

- Absolutamente. - Revirei os olhos, só pelo fato dele duvidar.

- Então tudo bem, te desculpo. Sou um novo homem.

- Uau, já completou seus 18 anos? - Meu tom era carregado de sarcasmo. Parabéns! - Ele riu do outro lado.

- Sim, nesse tempo longe fiz 25, só para te informar. Do que mesmo me chamou na última vez? Ah, lembrei: Nepobaby.

- Mas isso não foi pela sua idade, sabe disso, né? E sim porque você é um filhinho de papai.

Casamento às CegasOnde histórias criam vida. Descubra agora