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Meu pai me devolveu as minhas chaves assim que chagamos no Japão, destranquei o carro e coloquei o Katsuki no banco, fechei a porta em seguida.

Eu não sabia se o Katsuki ia estranhar o pai dele também então decidir falar com eles antes de entrar no carro.

— alguém falou com vocês o que aconteceu no avião? — perguntei indo direto ao assunto.

— sim, falaram tudo — a senhora Bakugo falou e o senhor Masaru concordou.

— o Katsuki está com dificuldade de se aproximar de outros homens, ele está com medo — falei e percebi o olhar de preocupação neles — eu realmente não sei se ele vai ter a mesma reação com o senhor Masaru então se por um acaso ele agir estranho com o senhor é por isso — olhei para dentro do carro e vi que ele estava saindo do carro — Katsuki o que foi?

— eu vou na frente com você — ele falou com a voz embargada pelo choro e foi até a porta da frente, fui até ele rápido e abri para ele, ele se sentou e retirou o casaco.

— tudo bem vocês irem atrás? — perguntei para os dois que apenas observaram.

— sim, não se preocupe — ela sorriu pequeno — se ele se sente confortável com você então tudo bem.

— então vamos, ele quer ir para casa — falei e fui para o a porta do motorista, os dois entraram também.

Me sentei e fechei a porta, olhei para Katsuki e o rosto dele está vermelho pelo choro e pelo frio.

— tudo bem Katsuki? — perguntei enquanto puxava o cinto de segurança dele para prender.

— sim — ele sempre fala sim.

Dei partida no carro, olhei pelo retrovisor e os pais dele o olhavam preocupados, acho que eles decidiram conversar quando chegarmos na casa dele.

Quando paramos em um sinal vermelho percebi que Katsuki ainda estava tremendo um pouco, levei minha mão direita até a mão esquerda dele e a segurei.

Ele olhou para mim e deu uma rápida olhada para trás logo se virando de volta.

— vocês estão bem? — Katsuki perguntou quando conseguiu parar de chorar.

— sim estamos, você quer comer algo quando chegarmos? — Mitsuki falou.

— você vai fazer? — ele perguntou com um sorriso pequeno.

— se você quiser — ela sorriu de volta.

Ele se sentou de lado virado para mim sem soltar minha mão e olhou para os pais dele.

— então eu quero comer macarrão apimentado — ele falou se empolgando um pouco.

— tudo bem — ela falou — só isso?

— só.

— estamos chegando — falei.

Virei uma rua e chegamos, olhei para a mão dele e vi que ele não tremia mais.

Soltei a mão dele, os pais dele saiu mas ele continuou parado e então me olhou.

— você vai ficar né? — ele perguntou ansioso.

— se você quiser que eu fique — falei sorrindo.

— então vamos.

Ele desceu e eu o acompanhei, já na porta dele ele abriu a porta e entramos.

A mãe dele foi logo começar a fazer o jantar mas Katsuki foi logo atrás dela, eu chamei o senhor Masaru para ficar na sala comigo.

— vocês estão namorando? — ele perguntou assim que sentamos.

— não senhor — ainda não.

— mas pretendem?

— dá minha parte sim, dá dele eu não sei mas eu pretendo falar com ele depois sobre isso — falei sem esconder nada.

— entendo, eu não conheço muito bem você mas por tanto que você não machuque o Katsuki tudo bem — ele falou sério e eu concordei com a cabeça.

Pelo menos já tenho a permissão de um. Eu vou convencer o Katsuki de ir em um psicólogo para ajudar ele com essa situação.

Eu e o Masaru ficamos conversando por umas meia hora e quando os dois na cozinha acabaram nos chamaram para ir comer.

TodoBaku - icy loveOnde histórias criam vida. Descubra agora