- Você é doido? - estava incrédula rindo, uma parte de mim acreditava em suas palavras e outra morria de medo dos pares de olhos negros que me olhavam firmamente, seu peitoal subia e descia.
- Princesa, você precisa conversar com seus pais! - aos poucos ele ia voltando sua forma mais humana possível, aliviando meu desconforto - Quero aproveitar este momen... - ele diz se inclinando para mim, com olhar malicioso, cada centímetro que ele se aproximava algo dentro de mim fervia por ele, quando menos percebo, seus lábios estão bem próximos dos meus - Seus lábios são tão deliciosos! - ele sussura, enquanto seus olhos devoram meus lábios, percebo que estou mordendo quando sinto um leve gosto de sangue, seu dedo acaricia meu lábio e eu o chupo, os olhos de Jhope se direcionam para os meus - Garotinha, Garotinha.... - ele me beija.
Sua mão desocupada desliza da bochecha para o pescoço, passando pelo decote... ele sorri maliciosamente, quando menos espero, Jhope se afasta suas mãos vão para a borda e puxa com força, assusto quando escuto o barulho do rasgo, seus olhos devoravam meus seios que estavam expostos após o mesmo rasgar o tecido que os cubriam, seus lábios caem ali, chupando meus mamilos e mordiscando, sei que ali ficarão marcas, mas nada importa, o prazer que seus lábios ocasionavam era tudo o que me importava, quando menos espero ele me puxa, colocando me sentada em seu colo, rebolo, puxando para beija lo, seus dedos deslizam pela minha coxa até chegar em minha virilha.
- Você é uma deliciosa de uma puta! - ele bate com força em meu glúteo.
- Ai! - resmugo e ele sorri.
- NO SOFA, CARALHO?- dou um pulo, assustada, escondendo meu corpo no de Jhope.
- Não empata, Jin! - sinto uma almofada sendo retirada, acredito que Jhope jogou no Jin, já que escuto o mesmo resmungar algo - SAAAAAAI! - minhas bochechas queimavam, eu queria fugir dali, mas não naquelas condições era impossível.
- Jhope... - digo envergonhada - me leva embora? - pergunto manhosa, seu samblante se fecha. - por favor, amorzinho! - coloco as mãos no seios tapando.
- Amorzinho? - ele arqueia sua sombrancelha esquerda, contraíndo os lábios e logo formando um sorrisinho lateral.
- Não gostou? - dou de ombros.
- Amei! - seus lábios se aproximam dos meus, mas antes de começarmos um beijo intenso, somos interrompidos.
- NEM CONVIDAM!!!! - Tae aparece rindo, notoriamente, estava alterado, uma alteração leve ocasionado pelo alcool, a menina que estava embaixo do seu braço da uma risadinha.
- VAI FODER A MENINA, CARALHO! - Jhope aponta o dedo do meio para Tae que ri saindo do local.
- Deu, irmãos demais já me viram seminua, tira a blusa! - ele ri e obedece sem reclamar.
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- Favor, irmãos! - diz o coroinha - fila única para tomarem a santa ceia! - como de costume pego a mão do meu pai e vamos juntos até a fila para recebermos a santa ceia.
- Cadê a Lismara? - papai rosna as palavras em suas bocas.
- Calma, querido! - diz mamãe sorrindo, como se ela não estivesse brava, mas sei que por dentro ela deveria estar pensando várias maneiras de matar minha irmã que não compareceu no culto de hoje, aposto que ela deve estar dormindo, se curando de uma ressaca na casa de Jungkook, um demônio.
UM DEMÔNIO.
Jhope era verdadeiramente apaixonada pro um demônio, estou enlouquecendo? eu posso tomar a santa ceia? Deus.... Suspiro, perdoa me... acho que transei com um demônio! Suspiro fundo e sorrio para o padre, ele retribui, fala algumas palavras em latim, enquanto faz o sinal da cruz com o pão em minha frente, abro a boca e ele o deposita ali...
QUEIMA, QUEIMA, QUEIMA, QUEIMA... sinto minha boca toda arder, queria implorar por água, mas teria que explicar aos meus pais, o possível motivo do pão estar queimando em minha boca, mas respiro. Eu estava pagando por ter perdido minha vingindade com um demônio, os olhos de mamãe me olham preocupada, logo olha para papai e então ela volta a me olhar.
- Filha... - ela sussura - esta se sentindo bem? - confirmo com a cabeça, já que o pão estava em minha boca - vem, logo! - ela me puxa com rapidez, papai nos segue, estamos caminhando tão rápido que tenho a sensação que irei tropeçar nos meus pés.
Assim que chegamos na porta da igreja, mamãe me joga e logo ela e papai entram no banheiro trancando a porta.
- desde quando? - olho para o papai sem entender, ele pega meu rosto e faz eu olhar para o espelho, não consigo falar o pão sagrado não dissolve, ele só machuca minha boca, então decido retirar e assim consigo prestar atenção, meus olhos...
Suspiro profundo, meus olhos estavam pretos avemelhados, não era completo, mas conseguia perceber que aos poucos a escuridão dominava o branco, olho para meus pais, eles estava com um semblante triste, a sensação de tristeza, medo, preocupação e derrota me dominam, mas eu não estava sentindo nada, era eles, eu sentia os sentimentos de meus pais, e isso, estava me machucando, eu não queria magoa los, eu não queria me tornar um demônio, eu só queria ser uma filha exemplar e temente a Deus, mas...
- Mãe, pai... - sinto meus olhos arderem - eu sou um demônio? - as lágrimas começam a escorrerem, um nó em minha garganta se forma, ainda mais quando vejo minha mãe desabar aos braços de meu pai.
- Filha, precisamos conversar com o padre! - a voz do meu pai é pesada, ele não está bravo, ele esta de luto.
Luto, a filha perfeita havia morrido e em seu lugar um demônio chegou, o que eles fizeram para merecer isso? O que eu fiz?
- Pai, estou com medo... - ele sorri, tenta passar leveza e segurança, me puxando em seus braços, mas o medo que eu sentia não era meu, era do meu pai, ele estava com muito medo, abraço com força, eu queria poder retirar toda a dor, medo, preocupação, angústia... mas, eu era o motivo.
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- Querida! - estavamos na sala de reunião da igreja, era uma sala pequena, nada luxuoso como outras partes da igreja, mas era algo bem confortante, meus pais estavam cada um ao meu lado, e o padre me nossa frente, ele suspira, como se procurasse as palavras certas - Preciso fazer um teste... - ele retira do seu bolso uma pequena garrafa - dê sua mão - o obedeço - pode arder um pouco ... - concordo ansiosa, então ele segura minha mão e despeza pouco liquido, mas o suficiente para arder, não era algo insuportável, mas incomodava.
Algo dentro de mim queimava, raiva me dominava, queria socar a cara deste padre desgraçado, mas decido respirar, eu sentia a dor dos meus pais e não queria causar mais nenhuma tristeza e eles.
- Viu os olhos dela, Padre?- ele concorda com minha mãe com a cabeça, ele estava decepcionado.
- Não conseguimos, Ema... Desculpe! - após as palavras do padre, mamãe me puxa, com um abraço forte e chorando muito.
- Mãe... - desvio meu olhar dela e olho para meu pai - Pai... o que está acontecendo? Por que meus olhos ficam deste jeito?
- Você é um demônio, filha! - meu pai diz firme - desculpas! - mamãe ainda estava agarrada em mim - fizemos de tudo para tentar reverter seu destino... - ele limpa algumas lágrimas do seu rosto, eu nunca havia visto meu pai chorar - te batizamos, rezamos, fizemos promessas... - ele para de falar para conseguir segurar o choro, mas as lágrimas caem - não conseguimos, desculpas...
- Pai... - saio dos braços de minha mãe e o abraço com força.
O padre decide nos deixar a sós, então, papai decide contar toda a verdade, dele fazer um pacto para salvar sua carreira, sua vida e Lis, o pacto de mamãe para curar e prolongar a vida de sua primogênita, sobre eu também ser filha de lilith e lúcifer, os demônios mais poderosos, sobre eu não ter alma, eu não era uma obra de Deus, e sim, do seu inimigo. Eu, aos 18 anos, me tornaria a princesa do inferno, por isso, Jhope me chama de princesinha, por isso, preciso me envolver com ele... Era tanta informação que não conseguia absorver tudo, mas prestava atenção. A culpa me dominava, por que o fiz me amar tanto?
- Filha... - mamãe me olha - sempre te amamos, sempre iremos te amar, não importava o que você é... - ela beija minha bochecha - será sempre minha bebê... - quando a abraço, algo em meu peito dói, havia algo puro nela, mas não era sua alma e não era ela, era um bebê.
Mamãe estava grávida.
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CONDENADA A SER SUA
FanfictionJanaína, uma menina temente a Deus, católica praticante. Terá sua vida calma revirada quando um demonio entrar em sua vida e faze la a mesma se apaixonar loucamente por ele, mas foi só o amor que os uniu? Seus pais rigososos, católicos praticante e...