Janaína, uma menina temente a Deus, católica praticante. Terá sua vida calma revirada quando um demonio entrar em sua vida e faze la a mesma se apaixonar loucamente por ele, mas foi só o amor que os uniu?
Seus pais rigososos, católicos praticante e...
- Seus olhos... - ela sussura, estava assustada. Olhava para mim e para os garotos procurando uma resposta, pego meu celular e abro a camera frontal e la estava, meus pares de olhos escuro com o vermelho, algo estava reascendendo em mim, eu sentia, mas não sabia explicar.
Meus olhos eram mais avermelhados que de Jhope, o dele tinha reflexo, mas os meus... eram um vermelho lindo, encantador.
" Filha " - enquanto olhava para meus olhos profundamente, escuto um sussuro, uma voz menina, eu conheço aquela voz, mas não era de Ema, minha mãe.
- Vem! - Jk puxa Lis, afastando ela de mim. Jhope me puxa, afundando meu rosto em seu peito, alguns jovens iriam passar por nós e veriam.
- Fala, Jhope! - uma voz masculina fala se aproximando, havia outras falas no fundo.
- Oi! - ele diz seco.
- Tudo certo com a Jana? - eu afundava mais o meu rosto em seu peitoral, respirava fundo e apertava com força as palpebras, não queria que alguem visse aqueles olhos escuros, que me amedrontavam.
- Bebeu muito! - uma pausa rápida - ela não esta muito legal, mas de boas!
- Estava bem, qualquer coisa nos chama!
- Obrigado! - escutos passos se afastando.
"Como ele conseguiu ela?" "logo, logo, ele trai a tadinha!" "puta de uma gostosa, obvio que ele pegaria ela!" e outros pensamentos começam a invadir minha mente.
- Só respira, minha princesinha do inferno! - sua voz sussurada em meu ouvido, silência tudo, toda a raiva, angustia, felicidade... param. Nossos olhares se encontram - respira!
- Quero uma bebida! - ele concorda rindo.
- Vem vamos buscar uma bebida! - unimos nossas mãos e vamos para a cozinha da casa.
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Fomos ao jardim, afastado de todos, a música estava alta, mas nem tanto quanto dentro da casa, dava para conversar e entender um ao outro sem precisar gritas.
- Por que meus olhos ficaram pretos? - Estávamos em pé, Jhope um pouco afastado fumando, após a pergunta tomo um gole da cerveja e ele traga o seu cigarro.
- Minha princesa! - ele diz jogando a fumaça para fora. - Você precisa saber de muitas coisas que seus pais esconderam de ti, mas.. - ele suspira - mas se eu jogar todas as informações, você ficará mal. - ele apaga o cigarro e joga a bituca no lixo, aproximando e puxando minha cintura, o cheiro do cigarro invade minhas narinas.
- Jhope! - falo manhosa.
- Desculpas! - ele levanta as mão, sorrindo, logo pega algo de seu bolso, uma bala e mastiga, aponta para mim, aceito. Gosto de menta e bem refrescante.
Quando menos espero ele me puxa com tudo para perto dele, sorrindo maliciosamente,
- Você é tão linda! - ele sussurra, se aproximando do meu pescoço e enchendo de beijinhos, subindo para meus lábios - você é todinha minha! - sussurra com seus lábios encostados nos meus, assim que termina, morde meu lábio inferior com força.
- Ai! - gemo e ele sorri, tento afastar seu corpo do meu, mas ele estava segurando forte. - Você não me respondeu ! - digo séria.
- Princesinha! - ele suspira - nós não somos humanos comuns.... - seus olhos escurecem - somos demônios, Jana! - começo a rir.
- Você é doido? passou a loucura para mim? - começo a rir.
- Jana, não estou brincando! - seus olhos estavam fixos nos meus, sinto uma sensação horrível dentro de mim, algo misturado com raiva e medo, o medo era bem maior, estava incrédula. Jhope não esta brincando? - Vamos embora para conversarmos melhor!
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Estava sentada na casa de Jhope, as paredes escuras estavam iluminadas pelas lâmpadas, fico o olhando.
- Princesa! - os olhos negros me analisam com atenção - vou te mostrar a verdade e te dizer toda ela, mas quero que saiba, eu sempre estarei ao seu lado e protegerei você, não importa o que me custará! - ele para em frente, fecha seus olhos e algo escuro começa a aparecer, estou nervosa, tenho a sensação que a qualquer momento terei uma crise de pânico, tento controlar minha respiração, dois chifres se foram, chifres grossos, grandes e pretos. Estava taquicardíaca e com muito medo, mas não conseguia sair ou pedir para ele parar, estava admirada com sua beleza anormal e tudo o que ele mostrava, logo algo começa a ressurgir de suas costas, e asas...
Asas pretas...
- AI MEU DEUS! - berro, com medo e ansiosa.
- Princesa... - ele estava cauteloso enquanto falava - tudo bem?
Eu não sabia responder, não sabia dizer se estava com tanto medo que queria que ele parasse e ir embora para nunca mais vê lo ou que sim, que tudo estava bem e ele estava tão atraente, eu queria beija lo, mas ao mesmo tempo fugir.
Minhas mãos estavam congeladas, mal conseguia respirar ou dizer algo, estava ali congelada até seus lábios tocarem no meu, tudo parou. Uma onda calorosa me domina, suas mãos alisando meu corpo, relaxam meus músculos. Quando nosso beijo finaliza e abro meus olhos, vejo o Jhope humano, não havia olhos pretos, chifres, asas ou qualquer outra coisa anormal, apenas o Jhope, o menino que eu estava me apaixonando cada dia mais e mais.
- Princesa! - suas mãos acariciam minhas bochechas - você é um anjo, assim como eu, mas um anjo que não pertence ao céu. - fico nervosa, a sensação horrível volta a me dominar - você é um anjo maligno puro... - ele ri maliciosamente - não tão mais pura agora! - minhas bochechas coram - anjos malignos nascem pré destinados com seu parceiro eterno, nós só não fomos feito um pelo o outro, como fomos feitos para gerencial o inferno principal, o inferno do seu pai!
