CONDENADA A SER SUA

Capítulo 21

Mamãe e papai estavam tão cansados e queriam um momento a sós, então, decidi não falar a mamãe sobre sua gravidez, tentei pesquisar em seus sentimentos se ela sabia, mas não... mamãe não sabia que estava gravida, minha suspeita foi quando a vi pegar uma garrafa e whisky e ir para seu quarto, eu deveria impedir, mas ela estava tão triste que não conseguir dizer, apenas concordar e não entrar no quarto deles, não por um momento. 

- O que aconteceu ? - Lis pergunta após estranhar papai não se importar com seu sumiço e ela ter chegado com o JK, ele apenas a cumprimentou e saiu, indo atrás de mamãe, dou de ombros. 

- Eu preciso beber! - Lis me olha incrédula. - Eu preciso muito beber ou de um psiquiatra... Meu Deus... - suspiro, meus olhos se inundam e as lágrimas caem em minhas bochechas - nem o padre consegue me ajudar, Mana! - O rosto de Lis que estava leve, conturbou se, seus olhos arregalaram, seus lábios contraíram -se e sua respiração acelerou, Lis me odiava ver assim, mas eu não conseguia disfarça, tudo estava difícil, toda a situação era incrédula e fantasiosa para acreditar que eu realmente era filha de um demônio. Suspiro, segurando o choro, não queria soluçar e meus pais ouvirem. 

- Um minuto! - Lis pega o telefone, disca um numero, o mesmo a atende no mesmo instante - Você está por perto? Ok. Volta, preciso levar a Jana para algum lugar! - Lis me puxa pela mão levando me para fora de casa, assim que a porta se fecha atrás da gente, Lis retira do seu bolso um maço de cigarro, logo acendendo um, aspirando e borrifando para fora a fumaça. 

Em alta velocidade um Rolls - Royce Sweptaill preto para em nossa frente, Lis abre a porta de trás e manda eu entrar, movimentando a mão em minha direção e logo para dentro do carro, obedeço, ela entrar na frente, fechando a porta. 

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- O que você quer? - Estava sentada no imenso sofá dos meninos, meu corpo jogado e pensando nos rosto acabado e cansado de minha mãe, meu pai fraco, eu nunca o vi fraco e exausto. As palavras de Jhope informando eu ser filha de Lúcifer, o demônio mais poderoso, me dava angústia. Eu era tão podre assim? tão ruim? eu.. eu sempre tentei ser o exemplo de filha, eu temo a Deus. 

- O mais forte! - respondo a RM - Jhope está vindo? - havia esquecido o meu celular, JK e Lis foram conversar a sós, deixando eu e o RM ali, naquela imensa sala e vazia. 

- Sim, ele esta chegando! - confirmo com a cabeça, RM era o mais responsável, quando ia na festa, nem bebia ou mal coloca uma gota de alcool em sua boca, seus olhos eram sempre atento aos atos de seus irmãos, ele os olhava, os mesmo entendiam e o obedeciam. 

- Você também é um demônio? - pergunto quando RM senta ao meu lado, ele entrega um copo com alguma bebida alcoolica, pelo o cheiro, deduzo ser Whisky, em um gole, derramo todo o liquido em minha boca que passa pela minha garganta e a queima, começo a tossir, meus olhos lacrimejam e tenho dificuldades para respirar. 

- Não se mate assim! - RM da uns tapas em minhas costas, enquanto tento retomar o ar, quando melhor, o mesmo ri. - Sim, eu também sou, mas minha unica missão é ser um guardião de vocês, trabalho tranquilo, mas muito trabalhoso! - ele ri e toma um gole de sua bebida. 

- Como é? - ele arqueia a sobrancelha, suspira. 

- Você ainda é humana, nem tudo deve saber agora, ainda mais por mim! - ele toma outro gole da sua bebida e me entrega - tome devagar, aprecie a amargura da bebida! - concordo com a cabeça. 

- Princesinha! - ouvir o tom de voz de Jhope me tranquiliza, suspiro aliviada, ainda mais quando seus olhos encontram com os meus. Sem perceber RM não estava mais ali, mas sim o Jhope, o demônio, na qual sou apaixonada, seus dedos quentes acariciam minhas bochechas, limpando as lágrimas que escorriam, suspiro e o abraço com força. 

- Quero saber tudo! - digo num soluço e em seus braços, olhos em seus olhos, os olhos mais malignos e aos mesmo tempo confortantes, ele desliza seus dedos, retirando os cabelos do meu rosto e sorrindo tranquilo. 

Eu estava segura. 

Segura com ele. 

Com o meu de

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