Garotos ruins trazem o paraíso até você, mas, no meu caso, esse paraíso se tornou um verdadeiro inferno disfarçado de prazer. Me envolvi com Toji Fushiguro, um cretino vagabundo, dez anos mais velho, que fode bem para caralho e some por semanas. Gos...
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Faz um mês que não compareço àquela boate, ou seja, 2.592.000 segundos sem vê-lo.
Devo dizer que estou progredindo, não é?
Mesmo que derrame algumas lágrimas durante o banho. Não de saudades… ok, talvez um pouquinho, mas a maioria é devido ao desastre da minha vida amorosa. Sinto vontade de me estapear.
Há trinta dias mudei-me para um bairro distante do meu antigo lar e fazem 720 horas que troquei de número. Posso afirmar que, sem dúvida, estou superando… só não posso escutar o nome dele.
Mas isso é só um detalhe mínimo.
Para celebrar, combinei de encontrar Mei Mei e Takashi em um bar sofisticado que inaugurou recentemente. Aparentemente, é aniversário de um amigo dela que, para ser sincera, não vou com a cara. Portanto, planejo desfrutar da pista de dança com meu novo ficante premium e amor em potencial - ele subiu de nível - até o momento em que ela se juntar a nós.
Tomo um banho e visto um conjunto composto por: uma saia justa ao corpo e uma blusa de manga longa na rosa. Com um salto fino e os cabelos soltos, exalo a 212 sexy.
Chego ao local acompanhada por Takashi. Ele não é de todo ruim. Seus cabelos são castanhos, os olhos de um âmbar profundo e sua estatura é grande… mas não tão alta e robusta como a aquele indivíduo ordinário. Nem de longe tão grande. Juro que não tem conotação sexual nisso.
Logo percebo quando uma mulher passa por mim, exalando o perfume Hypnotic Poison. No entanto, a essência nela fica muito suave. Seus cabelos de um negro profundo e tão bem cuidados que fico tentada a perguntar o que ela usa. O vestido vermelho lhe cai perfeitamente bem.
Observo-a se dirigir à área do bar, onde há algumas mesas. É então que avisto minha melhor amiga, o filho do Toji e... ai, caramba.
Nanami.
Aquela silhueta de costas para mim é ele.
Puta merda! Faz quase um ano que não o vejo.
Minhas pernas parecem querer me levar imediatamente para longe desse lugar, mas Takashi estreita os olhos e pergunta se está tudo bem. Respondo que sim, embora não esteja tão segura disso. Não é como se eu ainda o amasse, mas sei lá… é estranho, porque fui uma sem-vergonha descarada.
Ela se aproxima por trás dele e pode ser coisa da minha cabeça, mas tenho certeza de que o coração dele rateou no peito no momento em que sentiu o toque dela. Passo as mãos pelo meu cabelo e dou de ombros, sentindo algo tão amargo quanto o fel.