Garotos ruins trazem o paraíso até você, mas, no meu caso, esse paraíso se tornou um verdadeiro inferno disfarçado de prazer. Me envolvi com Toji Fushiguro, um cretino vagabundo, dez anos mais velho, que fode bem para caralho e some por semanas. Gos...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Ser afilhada do dono da empresa onde trabalho tem suas vantagens, não nego. Faço a gestão dos projetos e agora estou com uma flexibilidade ainda maior, visto que entrei no sétimo mês. Basicamente, estou 90% do tempo em casa.
Isso é bom, porém…
Não é.
Mas não é mesmo!
Isso porque tem um cretino abusado, que vez ou outra decide, repito, decide folgar e ficar aqui, desfilando sem camisa pela minha casa. Suspiro profundamente enquanto lavo o prato que sujei.
Se eu continuar comendo igual uma porquinha desequilibrada depois que nosso filho nascer, certamente passarei em um daqueles programas de obesos mórbidos, vulgo: quilos mortais.
Estou perdida em meio às minhas divagações quando sinto sua presença atrás de mim. Suas mãos vêm rumo à minha barriga, segurando todo o peso dela.
— Isso é bom — digo, quase chorando de tanto alívio e encostando a cabeça em seu peitoral desnudo e forte pra caramba. — Você consegue ser decente quando quer — implico.
Escuto quando ele bufa uma risada levemente sugestiva. Decente o caramba! Cretino descarado!
Semicerro os olhos, contando mentalmente até que ele comece com as gracinhas.
Um. Dois. Três. Quatro. Cinco. Seis. Se…
Toji começa beijando o topo da minha cabeça e logo sinto seus beijos deslizando lentamente pela lateral, até chegar em meu pescoço, onde distribui um chupão gostoso que eu sinto bem lá. Fraquejo, meu corpo oscilando, enquanto ele me sustenta. Estou de parabéns, no entanto, no limite da necessidade. Pergunto-me como é fazer sexo com um barrigão desse.
Contudo, entretanto, todavia ele não merece desfrutar do meu corpinho.
O foda é que eu mereço ser desfrutada por ele.
Como é que faz, então? Algum anjo me dá uma direção?
— O-O que… — Limpo a garganta, recompondo-me. — O que pensa que está fazendo, Toji?
— Porra… — Sobe os beijos pelo meu pescoço até chegar no ouvido, onde morde o lóbulo cheio de lascivia. — Eu quero muito você.
— Quer o meu corpo, isso sim, seu cretino peitudo! — resmungo, meu timbre soando mais manhoso do que eu gostaria.
Puta que pariu! Por que essa espécie de leão faminto dos infernos sempre ataca no meu ponto fraco? Beijo no pescoço é sacanagem. Toji é um pecado ambulante, deveria ser preso.
— Quero você.
Sinto meu coração ratear uma batida. Isso aí é pura lábia, e estou prestes a cair.
— Não quer não, apenas está sendo territorialista — rebato, mesmo a contragosto. — O que você quer de mim, Toji? Daqui a pouco vai fazer xixi em mim para que nenhum outro macho chegue perto.
