31. decisões

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Apartamento de Nicki e Samuel


Nicki estava olhando para o telefone já há algum tempo. Fazia alguns dias desde que ele conversou com Lestat.

Ele ficou pensando e pensando sobre isso, tentando descobrir o que fazer.

Hoje ele teve um dia de folga e, no final da tarde, ele sabia exatamente o que deveria fazer.

Sim, era o dia perfeito para conversar com Louis.

Ele discou o número de Louis na galeria de arte Atlantis.

— Por que você não me encontra no Cucina di Pesce? É um restaurante italiano charmoso, sem código de vestimenta, e a comida é boa e não é cara. Tem um menu fixo que eu adoro, e as massas são incríveis. — Nicki falou no telefone.

— Parece ótimo! Eu topo. — Louis disse calorosamente. — Vejo você depois do trabalho.

— Tchau. — disse Nicki, desligando.

Ok, agora vai, ele pensou.


[...]


— Ei. — Louis disse, ao ver Nicki parado na frente do restaurante. Ele andou até ele.

— Com fome? — Nicki perguntou, sorrindo.

— Faminto. — Louis disse alegremente. Ele se inclinou para um abraço rápido, que foi correspondido calorosamente por Nicki. Esses abraços agora eram bastante comuns entre eles, como amigos. Louis estava feliz por isso.

O restaurante, era um dos favoritos entre os moradores, elogiado em jornais e publicações locais por seu excelente serviço e preços acessíveis. De seu interior, vinha o som de música.

— Obrigado por vir. De qualquer forma, esse lugar tem uma ótima comida, sem mencionar os mexilhões marinara à vontade. — Nicki disse entusiasticamente.

— Claro. — disse Louis. — Sempre quis experimentar esse lugar, parece ótimo. — disse ele.

— Você prefere sentar do lado dentro ou do lado de fora? — ele perguntou.

Louis deu de ombros. — Podemos sentar do lado de dentro. — ele disse. Nicki assentiu, e ambos entraram.  

Eles se sentaram rapidamente.

Havia pinturas antigas com molduras douradas antigas adornando cada parede, que tinham sido pintadas em um azul-água fosco, com espirais douradas em cada painel. A decoração era eclética e ao mesmo tempo clássica. As mesas pequenas estavam dispostas para dois ou quatro lugares. Era um ambiente confortavelmente aconchegante.

Louis adorou.

Ambos abriram seus cardápios e, logo depois, o garçom veio para anotar seus pedidos. Dez minutos depois, o garçom voltou com seus pedidos de bebidas — dois martínis de chocolate. Eles brindaram um ao outro e beberam.

Então eles conversaram um pouco. Louis ficou surpreso com o quão relaxado ele estava se sentindo. Era ótimo sair com um amigo. Ele não fazia isso há algum tempo, desde seu término com Armand. Ele ainda sentia um aperto no coração, sempre que pensava nele. Mas era mais como uma lembrança carinhosa agora. Armand ligou para ele algumas vezes, duas semanas depois dele receber aquela carta, parecendo todo apreensivo sobre a reação de Louis à carta. E ele continuou se desculpando.

No entanto, Louis estava em um bom estado de espírito naquela época, e ele rapidamente assegurou a Armand que compreendia. Ele disse que sempre se importaria com ele, mas que suas vidas eram muito diferentes agora. Ambos juraram que permaneceriam amigos, e que o futuro ainda era incerto. Louis encerrou aquela ligação com um sorriso no rosto.

i can't live without you • louis & lestatOnde histórias criam vida. Descubra agora