Capítulo 8 - Ruína da minha existência

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Perdoai-me, minhas majestosas leitoras se caso houver erros ortográficos.

Após o tumultuado acontecimento na casa de Lady Cabello, a rainha Lauren retornou ao imponente palácio real com o coração apertado e a mente atribulada. Ao adentrar os majestosos portões, foi recebida pelo furioso rei William, cujo semblante enrijecido denotava uma fúria contida à espera de explodir.

— Onde diabos estivestes, Lauren? Como ousas desaparecer assim sem avisar? — Gritou com intensidade exigindo saber. Sua voz ressoava pelos corredores do palácio, ecoando a sua indignação e fúria.

Lauren, com os olhos marejados de arrependimento, implorou desculpas ao rei, tentando explicar-se da melhor maneira possível. Antes que pudesse terminar suas justificativas, o rei William levantou a mão em um gesto ameaçador, pronto para proferir coisas impetuosas.

Neste instante tenso, a mãe de William adentrou o salão com sua presença imponente e questionadora. Observando a cena que se desenrolava diante de seus olhos perspicazes.

— Que desatino é este que presenciamos? Por qual razão se elevam tão intensamente os ânimos? — Questionou com inquirição a nobre dama.

O rei William, mantendo sob rédeas curtas sua ira e ansiando por zelar pelas aparências diante da matriarca da linhagem real, proferiu com compostura:

— Não tema, minha cara mãe, não há motivo para vos afligir. Trata-se apenas de um efêmero mal-entendido, que logo se dissipará. — Replicou com semblante austero.

Com um sutil aceno de cabeça, o rei William conduziu a rainha Lauren aos aposentos régios, deixando para trás a matrona perplexa, que dirigiu um olhar inquiridor ao mordomo da rainha, que observava em silêncio. Sem articular mais uma palavra sequer, a genitora do monarca retirou-se para sua câmara assim como as majestades.

— Está a se deitar com o mordomo, Lauren?! — Bradou o rei avançando em direção à rainha.

— Como ousais sugerir tal infâmia? Jamais cometeria tal ato... — Pronunciou Lauren recuando, tropeçando na estante onde repousava a coleção de armas do monarca.

— Não me enganeis, ó insensata! Vossa habilidade no embuste é pífia. Pensais que vossos olhares escapam à minha percepção?

— Estais delirando! É evidente que não há nada entre mim e Harry!

— Conheceis até mesmo o nome dele? Em breve sabereis até a cor de suas vestes íntimas, se ainda não as sabeis...

— Estais mentindo! Por mais que me desgosteis, ainda sou vossa esposa, rainha da Inglaterra e acima de tudo, uma mulher! Exijo ser tratada com respeito. — Bradou Lauren exasperada e fatigada.

— Uma mulher que trai seu esposo jamais será merecedora de respeito.

— Não estou mantendo relações com o mordomo, pelo amor de Deus! — Exclamou a rainha exasperada e exausta.

— Vi quando ele vos conduziu até a carruagem. Para onde rumavam? Para um... — Antes que o rei pudesse concluir sua sentença, Lauren empunhou uma antiquada arma, mal sabendo manipulá-la. Poderia inadvertidamente ceifar a vida do rei.

— Pesai bem vossas próximas palavras, meu senhor. Elas podem ser as derradeiras.

— Lauren, depõe essa arma... — O monarca recuou com vagar, estendendo as mãos à sua frente para demonstrar que a rainha deveria soltar a arma. — Abaixe a arma, Lauren... Vós podeis vos ferir e também causar-me dano.

Lauren começou a aproximar-se do rei enquanto mantinha a arma em punho e fitava profundamente seus olhos. Quando estava suficientemente próxima, o rei, sem hesitar, tomou a arma da mão da rainha, que involuntariamente acionou o gatilho e fez a bala atravessar a porta dos aposentos reais.

Rainha Jauregui - Camren Onde histórias criam vida. Descubra agora