Ayla se inscreve na corrida e sai dali para procurar sua amiga, mas ela não a encontra, então fica conversando com seu amigo John e de repente começa a ouvir barulho de sirenes.
- Puta merda. -Ayla diz quando percebe que é a polícia.
Ayla corre para chegar em seu carro, mas vê que ele está cercado de policiais, então ela se mistura no meio da multidão que está correndo desesperadamente tentando encontrar Layne no meio, mas não obtêm sucesso nisso.
Ela procura alguém conhecido para pedir carona para sair desse lugar antes que os policiais achem ela e tenha qualquer chance dela ser levada até a delegacia.
Ela vê Ethan e não sabe se seria uma boa ideia pedir ajuda a ele, mas ela não tem muitas opções agora.
- Cillian, podemos esquecer nossa rixa por alguns minutos? -Ela pergunta olhando em volta e vê os polícias se aproximando.
- Nem morto. -Ele sorri sarcástico e entra no carro, em um piscar de olhos, ele acelera e sai de lá o mais rápido possível.
- Eu não sei porque pensei que daria certo. -Ela resmunga e sente mãos segurando o pulso dela.
- Você vai ser levada para a delegacia.
- O que? Não! Isso não é justo! -Ayla diz se debatendo.
- Garota, você está participando de uma corrida ilegal, como o próprio nome ja diz, não é algo que a justiça goste tanto, só estou fazendo meu trabalho. E vê se para de se mexer, vai se machucar.
Ayla apenas aceita a derrota e é levada até um camburão de polícia.
- Só pode ser brincadeira.
Ayla fica por algumas horas na delegacia, algemada em uma cadeira com um policial com um rosto esquisito, bem parecido com o Shrek, vigiando ela, a única coisa que ela queria era que o chão se abrisse e engolisse ela.
A garota vê uma figura de terno vindo em sua direção, era seu pai, a última pessoa que ela gostaria de ver agora nessa situação. O senhor Elwood pagou a fiança para soltar ela e levou ela de volta para a faculdade, mas ela recebeu um sermão gigante.
- Tá bom, pai, eu já entendi.
- Não, Ayla, você não entendeu. E não fique agindo de forma indiferente, da próxima vez eu não vou te ajudar.
- Eu não pedi a sua ajuda.
- Você é ingrata.
Ela apenas suspira e sai do carro, já que eles estão no Campus da faculdade.
- Da próxima vez você pode me deixar apodrecendo na delegacia, eu já disse que não preciso da sua ajuda. -Ela diz e fecha a porta do carro com força.
Ayla não tinha uma boa relação com seu pai, ela sempre tentou ao máximo ganhar atenção dele, mas nunca obteve sucesso.
Layne, que estava andando pelo Campus procurando por Ayla, já que não teve notícias da amiga, avistou a ruiva de longe e foi correndo até ela.
- Ayla, sua maluca, onde é que você estava?
- Delegacia.
- O que?
- Pois é, os policiais me pegaram, mas eu não quero falar sobre isso.
- Tudo bem, não precisa falar sobre. Vamos para o dormitório e assistimos algo juntas.
Ayla diz para Layne ir na frente que ela iria depois, a ruiva decidiu ir até a loja de conveniência que tinha no Campus. Chegando lá ela vê o arrogante do Ethan.
- Olha só quem está aqui, a ruivinha, onde é que você se enfiou, hein?
- Não te interessa. -Ayla diz olhando para as prateleiras procurando algo para comer.
- Ignorante.
- Engraçado ouvir você dizendo isso. -Ela olha para ele.- Logo você.
- O que quer dizer com isso? -Ele ri amargo.
- Fala sério, você me deixou lá para os policiais me pegarem.
- Mas você fugiu.
- Não, eu não fugi.
- Espera, você estava onde?
- Na delegacia.
- O que? Fazendo o que? -Ele pergunta e Ayla olha para ele completamente indignada e sente vontade de bater na cara dele com uma barra de ferro.
- Ah, batendo um bom papo sobre o tempo com o delegado e tudo mais. -Ela revira os olhos e bufa. - Não é óbvio? Corrida ilegal, contra a lei, prisão. Quer que eu desenhe ou você entendeu?
- Tá legal, eu entendi.
- Ótimo. -Ela pega um pacote de salgadinho e vai até o caixa, mas escuta Ethan rindo.
- Você quase foi presa então? Isso é muito engraçado.
- Estou procurando a graça até agora.
- Como não consegue ver? Imagine só, universitária de biomedicina presidiária por rachas ilegais.
- Bem que poderia ter sido você no meu lugar. E poderia ter sido deixado para apodrecer na prisão.
- Você sentiria minha falta.
- Só na sua cabeça.
- Eu sei que sentiria.
- Por que você não cala a boca? Me deixa em paz.
Ayla paga o salgadinho e sai da loja de conveniência deixando Ethan falando sozinho.
- Será que eu só vou ter paz quando morrer? -Ayla resmunga para ela mesma. - Talvez, sim.
A ruiva volta para o dormitório e faz uma festa do pijama com Layne, elas assistiram a vários filmes de terror juntas e caíram no sono.
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race against fate
عاطفيةNo ambiente universitário, existem duas pessoas que se odeiam mortalmente por um motivo, eles competem um contra o outro em rachas ilegais que acontecem na cidade, perto do cassino Elwood, da família de Ayla. A Elwood é da equipe adversária de Ethan...